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quinta-feira, 28 de março de 2013

quarta-feira, 20 de março de 2013

Hoje na aula

Materiais de Construção Civil

Estruturas Cristalinas dos Sólidos
  • Maneira com que os átomos, íons ou moléculas estão arranjados espacialmente -> grande número de estruturas cristalinas;
  • Rede geométrica 3D - a rede cristalina;
  • Esferas sólidas com diâmetros definidos (raio atômico) - vizinhos mais próximos se tocam;
  • São três as estruturas cristalinas mais comuns em metais: cúbica de corpo centrado, cúbica de face centrada e hexagonal compacta.

Célula Unitária
  • Célula unitária: é o menor agrupamento de átomos representativo de uma determinada estrutura cristalina específica;
  • A célula unitária é escolhida para representar a simetria da estrutura cristalina;
  • Estruturas Cristalinas são formadas por unidades básicas e repetitivas denominadas de Células Unitárias;
  • Célula Unitária - menor arranjo de átomos que pode representar um sólido cristalino.



Formas de caracterização do comportamento de materiais através de uma célula unitária.

  • Parâmetro de rede: Constitui a relação matemática entre a dimensão da célula e o raio atômico.

  • Fator de empacotamento: Nível  de ocupação por átomos de uma estrutura cristalina.

  • Densidade:
Estruturas cristalinas Cúbicas
Os átomos podem ser agrupados dentro do sistema cúbico em 3 diferentes tipos de repetição:
  • Cúbico simples;
  • Cúbico de corpo centrado;
  • Cúbico de face centrada.
Apena 1/8 de cada átomo preenche a vértice de cada átomo em uma célula unitária cúbica. Essa razão que os metais não cristalizam na estrutura cúbica simples devido ao seu baixo empacotamento.




Fonte: Material do Professor.

Hoje na Aula

Materiais de Construção Civil.

Propriedade dos materiais sólidos:
  • Dependem do arranjo geométrico dos átomos;
  • Dependem das interações que existem entre os átomos;
  • Dependem das interações que existem entre átomos e as moléculas que constituem os sólidos;
  • Os átomos são mantidos por ligações que propiciam resistência e propiciam propriedades elétricas e térmicas dos materiais;
  • Ligações fortes resultam altos pontos de fusão, modulo e elasticidade elevados e coeficientes de dilatação térmicas bem baixas.

Número de Massa e Número Atômico

  • A soma do número de prótons e de nêutrons existentes no núcleo de um átomo recebe o nome de número de massa e é representado pela letra A;
  • O número atômico corresponde ao número de prótons ou elétrons existentes num átomo e é representado pela letra Z.
Teoria Eletrônica de Valência
A teoria eletrônica da valência, criada em 1916, pelos cientistas Gilbert N. Lewis e Walter Kossel diz o seguinte "um átomo adquire estabilidade quando possui 8 elétrons na camada eletrônica mais externas, ou 2 elétrons quando possui apenas a camada K".
Assim, ao realizarem ligações entre si, independentemente do tipo de ligação (iônica, covalente ou metálica), os átomos envolvidos perdem, ganham ou compartilham elétrons com a finalidade de adquirir esse octeto eletrônico, ou seja, de ficar com oito elétrons na camada de valência e atingir a configuração de gá nobre. Entretanto, na prática, existem exceções a essa regra, pois alguns elementos ficam estáveis com menos de oito elétrons e outros com mais. Além disso, ainda há alguns que se estabilizam com um número ímpar de elétrons.

Tipos de Ligação Química


Ligação Iônica: é um tipo de ligação química baseada na atração eletrostática entre dois íons carregados com cargas opostas. Na formação da ligação iônica, um metal doa um elétron, devido a sua baixa eletronegatividade formando um íon positivo ou cátion. No sal de cozinha, as ligações entre os íons sódio e cloreto são iônicas. Geralmente ligações iônicas se formam entre um metal e um ametal. Na ligação iônica basicamente um átomo doa um elétron para o outro átomo.

Ligação Covalente: é um tipo de ligação química caracterizada pelo compartilhamento de um ou mais pares de elétrons entre átomos, causando uma atração mútua entre eles, que mantêm a molécula resultante unida. Na ligação covalente, temos então o compartilhamento de elétrons por dois átomos.





Ligação Metálica: A ligação metálica explica a condutividade elétrica, a maleabilidade, a ductibilidade e outras propriedades dos metais. Num sólido, os átomos estão dispostos de maneira variada, mas sempre próximos uns aos outros, compondo um retículo cristalino. Enquanto certos corpos apresentam os elétrons bem presos aos átomos, em outros, algumas dessas partículas permanecem com certa liberdade de se movimentarem no cristal. É o que diferencia, em termos de condutibilidade elétrica, os corpos condutores dos isolantes. Nos corpos condutores, muitos dos elétrons se movimentam livremente no cristal, de forma desordenada, isto é, em todas as direções. E, justamente por ser caótico, esse movimento não resulta em qualquer deslocamento de carga de um lado a outro do cristal.

Distribuição Eletrônica de Elétrons.
Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Existem 7 camadas eletrônicas correspondentes a 7 níveis de energia da eletrosfera K (1º nível), L (2º nível), M (3º nível), N (4º nível), O (5º nível), P (6º nível), Q (7º nível). A medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizadas.
Por meio de métodos experimentais, os químicos concluíram que o número máximo de elétrons que cabe em cada camada ou nível de energia é:


Em cada camada ou nível de energia, os elétrons se distribuem em subcamadas ou subníveis de energia, representados pelas letras s, p, d, f em ordem crescente de energia. O número máximo de elétrons que cabe em cada subnível também foi determinado experimentalmente:


Quando combinados níveis e subníveis, a tabela de distribuição eletrônica assume a seguinte configuração:


Forças e energia de ligação
Quando dois átomos se aproximam, eles exercem uma força um no outro:

Fn = Fa+Fr
onde:
  • Fa: Força de atração, possui origem eletrostática, interação Coulombiana, interações dipolares, interações entre elétrons na última camada.
  • Fr: Força de repulsão, possui origem quântica. Principio de Exclusão de Pauli: duas partículas não podem ocupar o mesmo estado quântico.
  • Fn: Força resultante;
Energia de ligação é a energia associada com a formação da ligação partindo da condição inicial que os átomos(íons) estão inicialmente separados a uma distância infinita.

Para se calcular a Força de Atração usa-se a seguinte formula:


onde:
  • Z: é a valência do átomo;
  • a: é a distancia interatômica;
  • K: é a constante de proporcionalidade, 9x10⁹ V.m/C
  • q: é a carga do elétron, 1,6×10-19 C. 
Fonte: Slide do Professor

segunda-feira, 18 de março de 2013

Evento


A Feicon Batimat é o maior e mais conceituado salão da construção da América Latina. Com 21 anos de existência apresenta em primeira mão os principais lançamentos e tendências para todo o setor da construção civil. É o evento mais completo da área, pois só ele reúne todos os grandes lideres do segmento em uma exclusiva exposição de produtos e serviços para todos os setores do ramo. Além disso, a feira conta com a conferência Núcleo de Conteúdo Feicon Batimat; que possui ótimas palestras e debates, trazendo fortes tendências do mercado e renomados profissionais nacionais e internacionais. A Feicon Batimat atrai revendedores, construtores, engenheiros, arquitetos, lojistas e estudantes.

Confira as edições do Jornal Eletrônico da Feicon Batimat 2013:


terça-feira, 12 de março de 2013

Hoje na Aula

Gerenciamento de Obras

Exercício 1 - Projeto para construção de uma residencia térrea.
TRABALHO EM GRUPO - EQUIPES Máximo 6 alunos
Data de entrega – 26/03/2013

Descrição:

  • Elaboração de um projeto para uma residência unifamiliar térrea com área máxima de 70m².
  • Escolher terreno em loteamento regularizado em área urbana com área máxima de 250m².
  • Apresentar os projetos plotados formato A2-A1 em escala 1:100.

Os projetos deverão conter:

  1. Carimbo com o nome dos alunos do grupo e dados do terreno
  2. Planta de Implantação.
  3. Planta Baixa (cotas)
  4. 2 Cortes
  5. 4 Elevações
  6. Quadro de áreas.


Hoje na Aula

Gerenciamento de Obras 26/02

Definição de liderança:
  • "É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum." (James Hunter)
  • "É a capacidade de influenciar pessoas para que se envolvam voluntariamente em tarefas para a concretização de objetivos comuns."
  • "É um fenômeno de influência interpessoal exercida em determinada situação através do processo de comunicação humana, com vista à comunicação de determinados objetivos." (Fachada, 1998)
Líder:
  • "Líder é o indivíduo que chefia, comanda ou orienta qualquer tipo de ação." (dicionário Aurélio)
Principais qualidades de um líder

Estilos de liderança
  • Autoritário
    • Toma decisões sozinho sem consultar ninguém;
    • Diz o que fazer, como fazer e quando fazer;
    • Dá ordens!
  • Democrático
    • Propõe uma decisão;
    • Faz consultas;
    • Decide em equipe;
    • Delega responsabilidades;
    • Orienta e apoia.
Funções do líder:
  • Coordenar:
    • Planejar: determinar objetivos, fazer previsões, analisar problemas, tomar decisões, formular políticas e/ou apoiar políticas;
    • Organizar: determinar as atividades que são necessárias para alcançar objetivos. classificar e distribuir o trabalho pelos grupos e indivíduos.
  • Desenvolver:
    • Influenciar: comunicar de forma a que os indivíduos contribuam para a obtenção dos objetivos, de acordo com as finalidades da organização;
    • Controlar: conferir o realizado com o que foi planejado e proposto. Corrigir os desvios verificados.
Líder x Chefe



Planejamento de Obras
Organização das atividades da Obra
  1. Planejamento a longo prazo (global);
  2. Planejamento a médio prazo (reajuste);
  3. Planejamento a curto prazo (semanal).
Fases do planejamento:
  • Projetos e contratos;
  • Condicionamento da obra;
  • Reuniões entre equipes para definir plano de ação;
  • Metodologia - método de construção e organização;
  • Definição de diretrizes e metas;
  • Avaliar obras semelhantes.
Programação da Obra:
  • Material e mão de obra para cada etapa do serviço;
  • Programação dos equipamentos a serem utilizados;
  • Programação e recursos financeiros;
  • Detalhamento do cronograma físico financeiro.
Fonte: Material dado em aula.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Hoje na Aula

Materiais de Construção Civil

1a lista de MCC  – Prof. Barbieri   5o Sem.

1) O que diferencia a nível estrutural as propriedades entre o diamante e o grafite?

2) O que torna os materiais a terem alta dureza, alto ponto de fusão e baixa dilatação térmicas?

3) Do que é formado átomo?

4) Qual é:
  
a) Peso do próton e elétrons
b) Tamanho atômico de um átomo
c) Relação de tamanho entre o núcleo e a eletrosfera
d) Carga do elétron
  
5) O Diamante e a grafita são duas substâncias formadas a partir de átomos de Carbono e, no entanto apresentam propriedades muito diferentes. Assinale a alternativa incorreta.
  
a) No diamante a ligação entre os átomos de Carbono tem uma geometria hexagonal que dá simetria espacial ao cristal conferindo-lhe altíssima dureza.
b) A grafita pode conduzir eletricidade.
c) No Diamante a ligação entre os átomos de Carbono tem geometria tetraédrica.
d) A grafita tem estrutura cristalina hexagonal compacta.
e) As ligações dos átomos de Carbono no Diamante são de natureza covalente.
  
6) Qual a influencia da força de atração, repulsão e energia de ligação em função da distância dos elétrons ao núcleo
  
7) Calcule a força de repulsão da substância Na2O.
Dados:     rNa+ = 0,098nm     rO-2 = 0,132 nm     K0=  9.109V.m/C
 a) 8,64.10-9N
b) 34,64.10-9N
c) 18,68.10-9N
d) 8,64.10-9N
e) 28,34.10-9N
  
8) MgO e NaCl são comparáveis , exceto que os íons Mg+2 e O-2 são bivalentes e os íons Na+ e Cl- são monovalentes. Consequentemente, a distância interatômica  Mg---O é 0,21nm, enquanto que a outra é 0,28nm.Compare as forças de atração coulombiana (⇔) que se desenvolvem nestas distâncias para os dois pares de íons.   Dados: K0 = 9.109 V.m/C
a) FMg ⇔ O = 0,20.10-9 N  e FNa ⇔ O = 2,98.10-9 N
b) FMg ⇔ O = 3,99.10-9 N  e FNa ⇔ O = 3,98.10-9 N
c) FMg ⇔ O = 19,90.10-8 N  e FNa ⇔ O = 1,98.10-8 N
d) FMg ⇔ O = 9,80.10-9 N  e FNa ⇔ O = 0,98.10-9 N
e) FMg ⇔ O = 59,89.10-9 N  e FNa ⇔ O = 6,98.10-9 N

9) Dada as proposições

I- Ligação covalente ou molecular é aquela que se dá por compartilhamento de elétrons.
II- A ligação covalente é a principal responsável pela formação das estruturas moleculares dos compostos orgânicos.
III- Alguns compostos cerâmicos têm ligações covalentes predominantes.

Podemos afirmar que:
a) I, II e III estão incorretas.
b) Somente I e II estão incorretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) Somente a I está incorreta.
e) Somente II e III estão incorretas.

10)  Explique sucintamente como é  caracterizada a  ligação

a) Iônica
b) Covalente
c) Metálica

11) Faça a distribuição eletrônica dos elementos sódio (Na) e cloro (Cl) e mostre:

a) quantos elétrons apresentam na última camada dos dois elementos;
b) mostre a notação de Lewis;
c) que tipo de ligação ocorre neste tipo de composto?

12) Faça a distribuição eletrônica das seguintes substâncias a partir das fórmulas moleculares, mostre as fórmulas estruturais e eletrônicas.                                                                                                                           
    

           a) H2                    
           b) N2                                  
           d) HCN
           e) CO2
           f) O2

domingo, 10 de março de 2013

Dica


Dicas Para Preservar Seu Notebook!

O uso de notebooks, e seus derivados, vem se tornando muito comum nos últimos anos. A praticidade e a portabilidade são os principais fatores observados por quem procura um computador portátil. Pensando nisso, fizemos um tutorial especial para você, que tem a pouco tempo, ou está pensando em adquirir uma máquina. São dicas simples que se forem lembradas na hora do uso do equipamento podem melhorar, e muito, a longevidade da sua máquina. Então vamos lá:
Dica 1 – Limpeza: Durante o uso da máquina é notável uma camada de partículas (poeira, restos de comida e etc) na superfície da maquina. Para limpar utilize pano macio e que não solte pelos. Nada de detergente e outros produtos de limpeza. Se for fazer uma limpeza utilizando algum produto, use álcool isopropílico, geralmente vendido em lojas de informatica.
Dica 2 – Tela: Evite toca a tela com os dedos, principalmente se você estiver comendo algum alimento gorduroso,  batata frita por exemplo.  A tela é a parte mais cara do seu computador, então tenha bastante cuidado. Até porque ninguém gosta de uma tela cheia de manchas de dedos engordurados.
Dica 3 – Teclado: O teclado é o rei da acumulação de poeira, tando nos notebooks como em periféricos de computadores pessoais, para realizar a limpeza utilize um pincel macio removendo com cuidados toda a poeira e outros resíduos.  O uso de uma aspirador de pó também é aconselhável.
Dica 4 – Aquecimento: O vilão dos notebooks atualmente se chama aquecimento. Pode ser que você não tenha notado, mas no fundo da sua maquina existe um aviso: Não utilize o equipamento diretamente sobe partes do corpo. Isso acontece porque o processador (hardware que processa e executa todas as informações da maquina), gera muito calor, que geralmente é dissipado e acaba transmitindo calor para algumas partes especificas da maquina. Não obstrua a saída de ar e não use o notebook sobre cobertores e almofadas. Uma solução para superaquecimento das maquinas é o uso de um cooler externo.
Além dessas dicas, criamos uma seção especial para um hardware que precisa de bastante atenção: A bateria. A maior reclamação dos usuários de notebooks é que com o tempo, a bateria não consegue manter a autonomia da carga, ou seja,  a baterias vai descarregando mais rápido. Veja alguma dicas para manter a autonomia da sua bateria.
Dica 5 – Minimize o numero de ciclos: Um ciclo de carga é o tempo em que o usuário carrega a bateria, 100% de carga,  e leva a mesmo para o nível minimo de energia, 0 %. Evite usar sua bateria o máximo que você puder. Quando isso não for possível desligue o  Bluetooth e o Wi-Fi quando não precisar usá-los e remova periféricos também em desuso.
Dica 6 – Remova a bateria quando ela estiver em desuso: A taxa de descarga espontânea de uma bateria de íon de lítio será maior se ela for deixada em um notebook desligado por mais de duas semanas.
Dica 7 – Evite guardar sua bateria descarregada: Deixar a bateria descarregada por muito tempo acelerará a diminuição da capacidade total de carga. Manter a bateria com muita carga em um ambiente com temperatura alta por muito tempo também acelera a perda de capacidade. Resumindo: ao remover a bateria não guarde-a totalmente carregada ou descarregada. O ideal é guardá-la com a metade da carga – entre 40-50% da carga total.
Seguindo essas dicas você aumenta perceptivelmente a longevidade e a conservação da sua maquina. Espero que gostem do tutorial e não deixem de comentar!
Fonte: Nerd4

quarta-feira, 6 de março de 2013

Hoje na Aula

Laboratório de Topografia (sábado)

Semana Impar:
08h00 - 09h40 Turma L1
10h00 - 11h40 Turma L3
12h00 - 13h40 Turma L6
14h00 - 15h40 Turma L8

Semana Par:

08h00 - 09h40 Turma L2
10h00 - 11h40 Turma L4
12h00 - 13h40 Turma L5
14h00 - 15h40 Turma L7


Erros de Topografia:
  • Erro grosseiro:são aqueles ocasionados pela falta de cuidado do operador. Os mais comuns são: erro na leitura dos ângulos, erro na leitura da régua graduada, ponto visado errado, aparelho fora de prumo, aparelho fora de nível, etc;
  • Erro sistemático: são aqueles ocasionados por defeitos ou imperfeições dos instrumentos ou aparelhos utilizados nas medições. Alguns destes erros são classificados como erros acidentais e ocorrem ocasionalmente, podendo ser evitados e/ou corrigidos com a calibragem constante dos aparelhos;
  • Erro acidental ou natural: são aqueles ocasionados por fatores ambientais, ou seja, temperatura, vento, pressão atmosférica, ação da gravidade, etc.
Métodos de medição:
  • Medição a passos: usada para medições aproximadas e planejamento preliminar;
  • Medição a trena: sobre o solo ou sobre terrenos inclinados;
  • Medição eletrônica: medição por ondas de energia eletromagnética, proporcionam rapidez e boa precisão.
Equipamentos de medição linear
  • Trena;
    • Trena de Aço
      • São feitas de uma lâmina de aço inoxidável;
      • A trena é graduada em metros, centímetros e milímetros só de um lado;
      • A largura destas trenas varia de 10 a 12mm;
      • O comprimento das utilizadas em levantamentos topográficos é de 30, 60, 100 e 150 metros;
      • Normalmente apresentam-se enroladas em um tambor ou cruzeta, com cabos distensores nas extremidades;
      • Por serem leves e praticamente indeformáveis, os levantamentos realizados com este tipo de dispositivo nos fornecem uma maior precisão nas medidas, ou seja, estas medidas são mais confiáveis;
      • Desvantagens: as de fabricação mais antiga, enferrujam com facilidade e, quando esticadas com nós, se rompem facilmente. Além disso, em caso de contato com a rede elétrica, podem causar choques. As mais modernas, no entanto, são revestidas de nylon ou epoxy e, portanto, são resistentes à umidade, à produtos químicos, à produtos oleosos e à temperaturas extremas. São duráveis e inquebráveis.
    • Trena de Lona
      • É feita de pano oleado ao qual estão ligados fios de arame muito finos que lhe dão alguma consistência e invariabilidade de comprimento;
      • É graduada em metros, centímetros e milímetros em um ou ambos os lados e com indicação dos decímetros;
      • O comprimento varia de 20 a 50 metros;
      • Não é um dispositivo preciso pois deforma com a temperatura, tensão e umidade (encolhe e mofa);
      • Pouquíssimo utilizada atualmente.
    • Trena de Fibra de Vidro
      • É feita de material bastante resistente (produto inorgânico obtido do próprio vidro por processos especiais);
      • Conforme figura a seguir, pode ser encontrada com ou sem envólucro e, este, se presente, tem o formato de uma cruzeta; sempre apresentam distensores (manoplas) nas suas extremidades;
      • Seu comprimento varia de 20 a 50m (com envólucro) e de 20 a 100m (sem envólucro);
      • Comparada à trena de lona, deforma menos com a temperatura e a tensão;
      • Não se deteriora facilmente;
      • É resistente à umidade e à produtos químicos;
      • É bastante prática e segura.
  • Distanciômetro:
    • É um equipamento exclusivo para medição de distâncias (DH, DV e DI);
    • A tecnologia utilizada na medição destas distâncias é a do infravermelho;
    • A precisão das medidas depende do modelo de equipamento utilizado;
    • É normalmente utilizado acoplado a um teodolito ótico-prismático convencional ou a um teodolito eletrônico;
    • O alcance deste equipamento varia entre 500m a 20.000m e depende da quantidade de prismas utilizados para a reflexão do sinal, bem como, das condições atmosféricas;
    • Quanto maior a quantidade de prismas acoplados ao bastão, maior é o alcance do equipamento.
  • Estação total: 
    • De acordo com KAVANAGH e BIRD (1996), uma estação total é o conjunto definido por um teodolito eletrônico, um distanciômetro a ele incorporado e um microprocessador que automaticamente monitora o estado de operação do instrumento. Portanto, este tipo de equipamento é capaz de medir ângulos horizontais e verticais (teodolito) e distâncias horizontais, verticais e inclinadas (distanciômetro), além de poder processar e mostrar ao operador uma série de outras informações, tais como: condições do nivelamento do aparelho, número do ponto medido, as coordenadas UTM ou geográficas e a altitude do ponto, a altura do aparelho, a altura do bastão, etc.
  • Mira:
    • É uma régua de madeira, aluminio ou PVC graduada em m, dm, cm e mm; utilizada na determinação de distâncias horizontais e verticais entre pontos.


Roteiro de Instalação de Teodolito.
  • Colocar o teodolito no tripé;
    • Encontrar o ponto topográfico;
    • Colocar os pés do tripé eqüidistante do ponto topográfico;
    • Fixar o teodolito ao tripé através do parafuso fixador da base do tripé;
    • Ajustar a altura do aparelho (Luneta), com o operador, através do ajuste do tripé;
    • Fixar o movimento geral através do parafuso;
    • Colocar os parafusos calantes de forma eqüidistante (3mm).
  • Instalação do teodolito sobre o ponto topográfico através do prumo óptico;
    • Fixar ao terreno um dos pés;
    • Segurar com as mãos os pés restantes, deixando o polegar no meio das ranhuras;
    • Olhar através do prumo óptico e suspender os pés procurando encontrar o ponto topográfico;
    • Encontrado o ponto topográfico, coincidir o centro do prumo com o ponto, baixar os pés até o terreno fixando-os;

  • Nivelar a base do tripé;
    • Nivelamento através da bolha de nível circular:
      • Posicionar uma das mãos no embolo do pé, para o seu deslocamento;
      • Com a outra mão liberar o movimento (borboleta);
      • Executar o movimento até que a bolha esteja centralizada;
      • Este movimento é alternado de um pé para o outro até que a bolha esteja centralizada.
  • Nivelar o teodolito;
    • Nivelamento através da bolha de nível tubular;
      • Colocar o nível tubular paralelo a dois calantes;
      • Movimentar simultaneamente, ambos parafusos calantes, em sentido contrário porém realizando o mesmo percurso até centralizar a bolha;
      • Girar o teodolito 90o a direção anterior, em relação aos dois parafusos calantes;
      • Movimentar somente o parafuso calante oposto aos dois até centralizar a bolha;
      • Repete-se o procedimento até que bolha esteja centralizada em todas as direções;
      • Verificar se o prumo óptico encontra-se sobre o ponto topográfico;
      • Caso não se encontre, frochar com 3 voltas o parafuso fixador da base do tripé à base do teodolito, deslocando a base do teodolito paralelamente aos lados da base do tripé, até coincidir o prumo óptico com o ponto topográfico.

Fonte: Site 1, material dado em aula.

Hoje na Aula

Topografia


Escala e desenho topográfico
O desenho topográfico é a projeção de todas as medidas obtidas no terreno sobre o plano do papel. Neste desenho, os ângulos são representados em verdadeira grandeza e as distâncias são reduzidas segundo uma razão constante. A esta razão constante denomina-se ESCALA.
Escala é a relação constante entre o valor de uma distância medida no desenho e sua correspondente no terreno.  Esta relação pode ser expressada de duas formas:
  • Escala Numérica
  • Escala Gráfica

Escala Numérica
Indica a relação entre um comprimento em sua representação e o comprimento correspondente no terreno, em forma de fração:


Onde:
E = Denominador da escala
d = distância medida na representação
D = distância real (no terreno)

A escala numérica tem como numerador a unidade e como denominador um múltiplo de 10. Exemplo:



          



Escala Gráfica
A escala gráfica expressa a associação existente entre a medida de um fenômeno em um mapa e a mesma medida em tamanho natural. Apresenta-se sob a forma de uma reta dividida em partes, em que se observa uma graduação de distâncias. No exemplo, 1cm corresponde a 2km na carta.


A escala deve ser informada junto ao mapa; geralmente é colocada no canto inferior direito.


Definição da escala em um mapa
O valor da escala é adimensional, ou seja, não tem dimensão (unidade). Escrever 1:200 significa que uma unidade no desenho equivale a 200 unidades no terreno. Assim, 1 cm no desenho corresponde a 200 cm no terreno ou 1 milímetro do desenho corresponde a 200 milímetros no terreno. Segundo seu detalhamento, as escalas são classificadas em: pequenas, médias e grandes.
  • Um mapa na escala de 1 : 5.000.000 (lê-se 1 para cinco milhões) significa um mapa cujas informações estão reduzidas 5.000.000 de vezes, o que equivale à seguinte fração: 1/5.000.000 ⇒ 0,0000002.
  • Um mapa na escala de 1 : 5.000 (lê-se 1 para cinco mil) significa um mapa cujas informações estão reduzidas apenas 5.000 vezes, o que equivale a seguinte fração: 1/5.000 ⇒ 0,0002.
  • Se compararmos o nível de detalhamento entre esses dois exemplos, podemos dizer que a primeira escala possui detalhamento menor que a segunda, pois 0,0000002 é menor que 0,0002, ou seja, a escala de 1 : 5.000.000 é menor que a de 1/5.000.
  • Geralmente, escalas menores que 1 : 100.000 são classificadas como grandes escalas; as compreendidas entre 1 : 100.000 e 1 : 500.000 são classificadas como médias; escalas maiores que 1 : 500.000 são consideradas pequenas.Dessa forma, a definição da escala em um mapa depende da exatidão com que se quer representar um fenômeno geográfico e as limitações decorrentes dessa representação.

Emprego de Escalas
A NBR 8196, que trata do emprego de escalas, afirma que a escala a ser adotada em um determinado desenho depende do grau de complexidade do desenho e da finalidade dessa representação. Uma restrição é que a escala selecionada deve ser suficientemente grande para permitir uma interpretação fácil e clara das informações e representações. A escala e o tamanho da área em questão definem o formato da folha para o desenho.

Critérios para a Escolha da Escala de uma Planta
Para a representação de uma porção bidimensional (área) do terreno, devem ser levadas em consideração as dimensões reais desta (em largura e comprimento), bem como, as dimensões x e y do papel onde ela (a porção) será projetada.
Assim, ao aplicar a relação fundamental da escala, encontramos a escala adequada para aquela representação.
É importante ressaltar que os tamanhos de folha mais utilizados para a representação da superfície terrestre seguem as normas da ABNT, que variam do tamanho A0 (máximo) ao A5 (mínimo).


Medições necessárias para o levantamento topográfico

  • Distancias
    • Inclinadas;
    • Horizontais;
    • Verticais.
  • Ângulos
    • Horizontais ou azimutais: é medido entre as projeções de dois alinhamentos do terreno, no plano horizontal;
    • Verticais ou zenitais: é medido entre um alinhamento do terreno e o plano do horizonte.

Unidades de medida usadas na topografia

Unidades de Medida Linear:
  • µm(10-6), mm(10-3), cm(10-2), dm(10-1), m e Km(103)
  • polegada = 2,75 cm = 0,0275 m
  • polegada inglesa = 2,54 cm = 0,0254 m
  • = 30,48cm = 0,3048 m
  • jarda = 91,44cm = 0,9144m
  • milha brasileira = 2200 m
  • milha terrestre/inglesa = 1609,31 m 
Unidades de Medida de Volume
  • Litro = 0,001 
Unidades de Medida Angular
  • 360°= 400grados = 2 Π
  • Π = 3,141592
Unidades de Medida de Superfície
  • 1 acre = 4.046,86 
  • 1 hectare (ha) = 10.000 
  • 1 alqueire paulista (menor) = 2,42 ha = 24.200 
  • 1 alqueire mineiro (geométrico) = 4,84 ha = 48.400 

Exercícios passados em aula:

1. Qual a dimensão real de um rio que em uma carta de escala 1:20.000 é representado por 8cm?

2. Em um determinado mapa, qual a distância correspondente a 12,5km no terreno, sendo a escala do

mapa igual a 1:50.000?
3. Determinar a escala de uma carta onde um viaduto de 3km é representado por 3cm.
4. Tem-se para a medida da distância horizontal entre dois pontos o valor de 1.290,9078 polegadas. Qual seria o valor desta mesma medida em quilômetros?
5.Determine o valor em alqueires menor, para um terreno de área igual a 1224,567 metros quadrados.
6. Determine o valor em hectares, para um terreno de área igual a 58.675,5678 metros quadrados.
7. Determine o valor em acres, para um terreno de área igual a 18,15 alqueires paulista.
8. Determine o valor em grados e em radianos para o ângulo de 157°17'30,65".
9. Para um ângulo de 1,145678 radianos, determine qual seria o valor correspondente em graus decimais.
10. Para um ângulo de 203,456789 grados decimais,determine qual seria o valor correspondente em graus.
11. Determine o valor em litros, para um volume de 12,34 m³.
12. Determine o valor em m³, para um volume de 15.362,56 litros.

Fonte: Site1, Site2, material dado em aula.