Laboratório de Topografia (sábado)
Semana Impar:
08h00 - 09h40 Turma L1
10h00 - 11h40 Turma L3
12h00 - 13h40 Turma L6
14h00 - 15h40 Turma L8
Semana Par:
08h00 - 09h40 Turma L2
10h00 - 11h40 Turma L4
12h00 - 13h40 Turma L5
14h00 - 15h40 Turma L7
Erros de Topografia:
- Erro grosseiro:são aqueles ocasionados pela falta de cuidado do operador. Os mais comuns são: erro na leitura dos ângulos, erro na leitura da régua graduada, ponto visado errado, aparelho fora de prumo, aparelho fora de nível, etc;
- Erro sistemático: são aqueles ocasionados por defeitos ou imperfeições dos instrumentos ou aparelhos utilizados nas medições. Alguns destes erros são classificados como erros acidentais e ocorrem ocasionalmente, podendo ser evitados e/ou corrigidos com a calibragem constante dos aparelhos;
- Erro acidental ou natural: são aqueles ocasionados por fatores ambientais, ou seja, temperatura, vento, pressão atmosférica, ação da gravidade, etc.
Métodos de medição:
- Medição a passos: usada para medições aproximadas e planejamento preliminar;
- Medição a trena: sobre o solo ou sobre terrenos inclinados;
- Medição eletrônica: medição por ondas de energia eletromagnética, proporcionam rapidez e boa precisão.
Equipamentos de medição linear
- Trena;
- Trena de Aço
- São feitas de uma lâmina de aço inoxidável;
- A trena é graduada em metros, centímetros e milímetros só de um lado;
- A largura destas trenas varia de 10 a 12mm;
- O comprimento das utilizadas em levantamentos topográficos é de 30, 60, 100 e 150 metros;
- Normalmente apresentam-se enroladas em um tambor ou cruzeta, com cabos distensores nas extremidades;
- Por serem leves e praticamente indeformáveis, os levantamentos realizados com este tipo de dispositivo nos fornecem uma maior precisão nas medidas, ou seja, estas medidas são mais confiáveis;
- Desvantagens: as de fabricação mais antiga, enferrujam com facilidade e, quando esticadas com nós, se rompem facilmente. Além disso, em caso de contato com a rede elétrica, podem causar choques. As mais modernas, no entanto, são revestidas de nylon ou epoxy e, portanto, são resistentes à umidade, à produtos químicos, à produtos oleosos e à temperaturas extremas. São duráveis e inquebráveis.
- Trena de Lona
- É feita de pano oleado ao qual estão ligados fios de arame muito finos que lhe dão alguma consistência e invariabilidade de comprimento;
- É graduada em metros, centímetros e milímetros em um ou ambos os lados e com indicação dos decímetros;
- O comprimento varia de 20 a 50 metros;
- Não é um dispositivo preciso pois deforma com a temperatura, tensão e umidade (encolhe e mofa);
- Pouquíssimo utilizada atualmente.
- Trena de Fibra de Vidro
- É feita de material bastante resistente (produto inorgânico obtido do próprio vidro por processos especiais);
- Conforme figura a seguir, pode ser encontrada com ou sem envólucro e, este, se presente, tem o formato de uma cruzeta; sempre apresentam distensores (manoplas) nas suas extremidades;
- Seu comprimento varia de 20 a 50m (com envólucro) e de 20 a 100m (sem envólucro);
- Comparada à trena de lona, deforma menos com a temperatura e a tensão;
- Não se deteriora facilmente;
- É resistente à umidade e à produtos químicos;
- É bastante prática e segura.
- Distanciômetro:
- É um equipamento exclusivo para medição de distâncias (DH, DV e DI);
- A tecnologia utilizada na medição destas distâncias é a do infravermelho;
- A precisão das medidas depende do modelo de equipamento utilizado;
- É normalmente utilizado acoplado a um teodolito ótico-prismático convencional ou a um teodolito eletrônico;
- O alcance deste equipamento varia entre 500m a 20.000m e depende da quantidade de prismas utilizados para a reflexão do sinal, bem como, das condições atmosféricas;
- Quanto maior a quantidade de prismas acoplados ao bastão, maior é o alcance do equipamento.
- Estação total:
- De acordo com KAVANAGH e BIRD (1996), uma estação total é o conjunto definido por um teodolito eletrônico, um distanciômetro a ele incorporado e um microprocessador que automaticamente monitora o estado de operação do instrumento. Portanto, este tipo de equipamento é capaz de medir ângulos horizontais e verticais (teodolito) e distâncias horizontais, verticais e inclinadas (distanciômetro), além de poder processar e mostrar ao operador uma série de outras informações, tais como: condições do nivelamento do aparelho, número do ponto medido, as coordenadas UTM ou geográficas e a altitude do ponto, a altura do aparelho, a altura do bastão, etc.
- Mira:
- É uma régua de madeira, aluminio ou PVC graduada em m, dm, cm e mm; utilizada na determinação de distâncias horizontais e verticais entre pontos.
Roteiro de
Instalação de Teodolito.
- Colocar o teodolito no tripé;
- Encontrar o ponto topográfico;
- Colocar os pés do tripé eqüidistante do ponto topográfico;
- Fixar o teodolito ao tripé através do parafuso fixador da base do tripé;
- Ajustar a altura do aparelho (Luneta), com o operador, através do ajuste do tripé;
- Fixar o movimento geral através do parafuso;
- Colocar os parafusos calantes de forma eqüidistante
(3mm).
- Instalação do teodolito sobre o ponto topográfico através do prumo óptico;
- Fixar ao terreno um dos pés;
- Segurar com as mãos os pés restantes, deixando o polegar no meio das ranhuras;
- Olhar através do prumo óptico e suspender os pés procurando encontrar o ponto topográfico;
- Encontrado o ponto topográfico, coincidir o centro do prumo com o ponto, baixar os pés até o terreno fixando-os;
- Nivelar a base do tripé;
- Nivelamento através da bolha de nível circular:
- Posicionar uma das mãos no embolo do pé, para o seu deslocamento;
- Com a outra mão liberar o movimento (borboleta);
- Executar o movimento até que a bolha esteja centralizada;
- Este movimento é alternado de um pé para o outro até que a bolha esteja centralizada.
- Nivelar o teodolito;
- Nivelamento através da bolha de nível tubular;
- Colocar o nível tubular paralelo a dois calantes;
- Movimentar simultaneamente, ambos parafusos calantes, em sentido contrário porém realizando o mesmo percurso até centralizar a bolha;
- Girar o teodolito 90o a direção anterior, em relação aos dois parafusos calantes;
- Movimentar somente o parafuso calante oposto aos dois até centralizar a bolha;
- Repete-se o procedimento até que bolha esteja centralizada em todas as direções;
- Verificar se o prumo óptico encontra-se sobre o ponto topográfico;
- Caso não se encontre, frochar com 3 voltas o parafuso fixador da base do tripé à base do teodolito, deslocando a base do teodolito paralelamente aos lados da base do tripé, até coincidir o prumo óptico com o ponto topográfico.
Fonte: Site 1, material dado em aula.
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