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quarta-feira, 6 de março de 2013

Hoje na Aula

Laboratório de Topografia (sábado)

Semana Impar:
08h00 - 09h40 Turma L1
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Semana Par:

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Erros de Topografia:
  • Erro grosseiro:são aqueles ocasionados pela falta de cuidado do operador. Os mais comuns são: erro na leitura dos ângulos, erro na leitura da régua graduada, ponto visado errado, aparelho fora de prumo, aparelho fora de nível, etc;
  • Erro sistemático: são aqueles ocasionados por defeitos ou imperfeições dos instrumentos ou aparelhos utilizados nas medições. Alguns destes erros são classificados como erros acidentais e ocorrem ocasionalmente, podendo ser evitados e/ou corrigidos com a calibragem constante dos aparelhos;
  • Erro acidental ou natural: são aqueles ocasionados por fatores ambientais, ou seja, temperatura, vento, pressão atmosférica, ação da gravidade, etc.
Métodos de medição:
  • Medição a passos: usada para medições aproximadas e planejamento preliminar;
  • Medição a trena: sobre o solo ou sobre terrenos inclinados;
  • Medição eletrônica: medição por ondas de energia eletromagnética, proporcionam rapidez e boa precisão.
Equipamentos de medição linear
  • Trena;
    • Trena de Aço
      • São feitas de uma lâmina de aço inoxidável;
      • A trena é graduada em metros, centímetros e milímetros só de um lado;
      • A largura destas trenas varia de 10 a 12mm;
      • O comprimento das utilizadas em levantamentos topográficos é de 30, 60, 100 e 150 metros;
      • Normalmente apresentam-se enroladas em um tambor ou cruzeta, com cabos distensores nas extremidades;
      • Por serem leves e praticamente indeformáveis, os levantamentos realizados com este tipo de dispositivo nos fornecem uma maior precisão nas medidas, ou seja, estas medidas são mais confiáveis;
      • Desvantagens: as de fabricação mais antiga, enferrujam com facilidade e, quando esticadas com nós, se rompem facilmente. Além disso, em caso de contato com a rede elétrica, podem causar choques. As mais modernas, no entanto, são revestidas de nylon ou epoxy e, portanto, são resistentes à umidade, à produtos químicos, à produtos oleosos e à temperaturas extremas. São duráveis e inquebráveis.
    • Trena de Lona
      • É feita de pano oleado ao qual estão ligados fios de arame muito finos que lhe dão alguma consistência e invariabilidade de comprimento;
      • É graduada em metros, centímetros e milímetros em um ou ambos os lados e com indicação dos decímetros;
      • O comprimento varia de 20 a 50 metros;
      • Não é um dispositivo preciso pois deforma com a temperatura, tensão e umidade (encolhe e mofa);
      • Pouquíssimo utilizada atualmente.
    • Trena de Fibra de Vidro
      • É feita de material bastante resistente (produto inorgânico obtido do próprio vidro por processos especiais);
      • Conforme figura a seguir, pode ser encontrada com ou sem envólucro e, este, se presente, tem o formato de uma cruzeta; sempre apresentam distensores (manoplas) nas suas extremidades;
      • Seu comprimento varia de 20 a 50m (com envólucro) e de 20 a 100m (sem envólucro);
      • Comparada à trena de lona, deforma menos com a temperatura e a tensão;
      • Não se deteriora facilmente;
      • É resistente à umidade e à produtos químicos;
      • É bastante prática e segura.
  • Distanciômetro:
    • É um equipamento exclusivo para medição de distâncias (DH, DV e DI);
    • A tecnologia utilizada na medição destas distâncias é a do infravermelho;
    • A precisão das medidas depende do modelo de equipamento utilizado;
    • É normalmente utilizado acoplado a um teodolito ótico-prismático convencional ou a um teodolito eletrônico;
    • O alcance deste equipamento varia entre 500m a 20.000m e depende da quantidade de prismas utilizados para a reflexão do sinal, bem como, das condições atmosféricas;
    • Quanto maior a quantidade de prismas acoplados ao bastão, maior é o alcance do equipamento.
  • Estação total: 
    • De acordo com KAVANAGH e BIRD (1996), uma estação total é o conjunto definido por um teodolito eletrônico, um distanciômetro a ele incorporado e um microprocessador que automaticamente monitora o estado de operação do instrumento. Portanto, este tipo de equipamento é capaz de medir ângulos horizontais e verticais (teodolito) e distâncias horizontais, verticais e inclinadas (distanciômetro), além de poder processar e mostrar ao operador uma série de outras informações, tais como: condições do nivelamento do aparelho, número do ponto medido, as coordenadas UTM ou geográficas e a altitude do ponto, a altura do aparelho, a altura do bastão, etc.
  • Mira:
    • É uma régua de madeira, aluminio ou PVC graduada em m, dm, cm e mm; utilizada na determinação de distâncias horizontais e verticais entre pontos.


Roteiro de Instalação de Teodolito.
  • Colocar o teodolito no tripé;
    • Encontrar o ponto topográfico;
    • Colocar os pés do tripé eqüidistante do ponto topográfico;
    • Fixar o teodolito ao tripé através do parafuso fixador da base do tripé;
    • Ajustar a altura do aparelho (Luneta), com o operador, através do ajuste do tripé;
    • Fixar o movimento geral através do parafuso;
    • Colocar os parafusos calantes de forma eqüidistante (3mm).
  • Instalação do teodolito sobre o ponto topográfico através do prumo óptico;
    • Fixar ao terreno um dos pés;
    • Segurar com as mãos os pés restantes, deixando o polegar no meio das ranhuras;
    • Olhar através do prumo óptico e suspender os pés procurando encontrar o ponto topográfico;
    • Encontrado o ponto topográfico, coincidir o centro do prumo com o ponto, baixar os pés até o terreno fixando-os;

  • Nivelar a base do tripé;
    • Nivelamento através da bolha de nível circular:
      • Posicionar uma das mãos no embolo do pé, para o seu deslocamento;
      • Com a outra mão liberar o movimento (borboleta);
      • Executar o movimento até que a bolha esteja centralizada;
      • Este movimento é alternado de um pé para o outro até que a bolha esteja centralizada.
  • Nivelar o teodolito;
    • Nivelamento através da bolha de nível tubular;
      • Colocar o nível tubular paralelo a dois calantes;
      • Movimentar simultaneamente, ambos parafusos calantes, em sentido contrário porém realizando o mesmo percurso até centralizar a bolha;
      • Girar o teodolito 90o a direção anterior, em relação aos dois parafusos calantes;
      • Movimentar somente o parafuso calante oposto aos dois até centralizar a bolha;
      • Repete-se o procedimento até que bolha esteja centralizada em todas as direções;
      • Verificar se o prumo óptico encontra-se sobre o ponto topográfico;
      • Caso não se encontre, frochar com 3 voltas o parafuso fixador da base do tripé à base do teodolito, deslocando a base do teodolito paralelamente aos lados da base do tripé, até coincidir o prumo óptico com o ponto topográfico.

Fonte: Site 1, material dado em aula.

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