Sugestões, reclamações ou duvidas: estagionaobra@gmail.com

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Hoje na Aula

APS 7º Semestre

Elaboração de um trabalho intitulado "Cálculo Estrutural de uma Laje, uma Viga e um Pilar de Concreto Armado", no qual a equipe apresenta a memória de cálculo detalhada de uma laje maciça de concreto, uma viga de seção retangular e um pilar curto. Devem ser apresentadas também desenhos da armadura das estruturas.

Trabalho com pelo menos 40 páginas
OBS: Equipes de até 5 alunos.

"Em cada semestre, o aluno deverá cumprir a quantidade de horas de APS, definida para seu curso. A comprovação da realização das APS, em cada semestre, será feita mediante a entrega ou postagem do trabalho. Será atribuído um conceito semestral (Aprovado ou Reprovado) às APS, o qual deverá ser lançado no sistema Acadêmico (trabalhosacademicos.unip.br/entrega) ou, em cado de DP e/ou AD, em mapa emitido pela Secretária  até a data limite de entrega das notas, conforme o Calendário Escolar".

Fonte: Aula

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Evento


Inspire inovações, multiplique tendências.

Chegando à sua 20ª edição, a Feicon Batimat é o principal Salão da Construção da América Latina. O evento mais completo do setor apresenta a cada ano, inovações e tendências proporcionando um encontro para ótimos negócios, networking com grandes profissionais e marcas do setor da construção civil e principalmente a disseminação de novos produtos e serviços.

Além disso, a feira conta com a conferência Núcleo de Conteúdo Feicon Batimat, que possui 4 dias de palestras e debates, trazendo fortes tendências do mercado e renomados profissionais nacionais e internacionais.

Data: 18 – 22 Março | 2014
Horários: terça a sexta das 11h às 20h – sábado das 9h às 17h
Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo – SP – Brasil

• Exposição de mais de 1.000 marcas nacionais e internacionais
• Presença de 130 mil visitantes/compradores qualificados
• Área de exposição de 85 mil m²
• 5 opções de programa de conferência, totalizando mais de 50 palestras

Fonte: Site Feicon

Aniversário


Segundo Machado de Assis: a gratidão de quem recebe um benefício é bem menor que o prazer daquele de quem o faz.

1 Ano de Blog, que venham muitos mais.

Carla de Cassia.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Hoje na Aula

Teoria das Estruturas

Para a melhor compreensão sobre os Sistemas Estruturais, devemos conhecer alguns conceitos básicos sobre as Estruturas.

ESTRUTURAS

Estrutura é um sistema destinado a proporcionar o equilíbrio de um conjunto de ações, capaz de suportar as diversas ações que vierem a solicitá-la durante a sua vida útil sem que ela perca a sua função.

Para estudo das forças atuantes na estrutura, consideramos-as formadas pela composição de três peças:
  • Barras: pequenas dimensões transversais em relação ao comprimento.
  • Blocos: as três dimensões com pequenas diferenças.
  • Chapas: superfícies grandes em relação a sua espessura.
Elas podem ser classificadas como:

  • Estrutura Hipostática: possui vínculos insuficientes para garantir a sua total imobilidade.

  • Estrutura Isostática: possui vínculos estritamente necessários para garantir a sua total imobilidade.

  • Estrutura Hiperestática: possui vínculos superabundantes para garantir a sua total imobilidade.


AÇÕES

Ações é toda influência exercida sobre um corpo capaz de produzir um estado de tensão ou modificar o estado já existente. 
Carregamento é o conjunto de ações que atuam simultaneamente para a determinação dos esforços solicitantes num sistema estrutural.

Os carregamentos podem ocorrer devido:
  • As ações ativas: forças ou momentos aplicados na estrutura.
  • As ações reativas: forças ou momentos devido as reações de apoio.
As ações são classificadas:
  • Forças
  • Momentos
Estáticas: Ação estática na estrutura.
Dinâmicas: Ação variável na estrutura.

Diretas: Cargas permanentes, cargas variáveis e cargas acidentais
Indiretas: Deformações impostas; retração, fluência, protensão, deslocamento dos apoios.

Acidentais: Ação esporádica na estrutura, constituída em função do uso da estrutura.
Permanentes: Constituída pelo peso próprio e pelas sobrecargas dos elementos construtivos e instalações permanentes

Concentradas: Ação com extensão de aplicação pequena em relação ao tamanho da estrutura.

Distribuídas: Ação distribuída em parte da extensão da estrutura. Pode ocorrer de duas formas:

Uniforme 

Não uniforme

REAÇÕES DE APOIO 


       As Reações de Apoio são responsáveis pelo vínculo da estrutura ao solo ou a outras partes da mesma, de modo a ficar assegurada sua imobilidade, a menos dos pequenos deslocamentos devidos às deformações.

Nos sistemas planos, existem três tipos de movimentos. A figura abaixo mostra os três movimentos em relação ao plano XY o de translação no eixo X, o de translação no eixo Y e o de rotação no eixo Z.


Os vínculos podem ser classificados em função do número de movimentos que impedem. Portanto temos apoios com três graus de liberdade: 
  • Vínculo Simples: Apoio Móvel, impede apenas um movimento, normalmente de translação.
Símbolo:

  • Vínculo Duplo: Apoio Fixo, impede dois movimentos, normalmente permitindo apenas o de rotação.
Símbolo:

  • Vínculo Triplo: Engastamento, impede os três movimentos, os dois de translação e o de rotação.
Símbolo:

SOLICITAÇÃO

Solicitação é todo esforço ou conjunto de esforços que devido às ações se exerçam sobre uma ou mais seções de um elemento da estrutura.


A solicitações provocam na estrutura dois tipos de tensões:

  • Tensões nomais:
    • Tensão Normal de Tração:


    • Tensão de Normal de Compresão
compressao.gif (8996 bytes)
  • Tensão de Cisalhamento
cisalhamento.gif (13168 bytes)

Força Normal (N)
A Força Normal é representa a soma algébrica de todas forças contidas no plano YX, portanto, perpendicular à seção transversal, produzindo no plano YZ tensões normais. Consideramos a Força Normal, como tração(+) se esta é dirigida para fora do corpo ou compressão(-) se esta é dirigida para fora do corpo.

Tração :

Compressão :

Força Cortante (V)
A Força Cortante representa a soma algébrica de todas forças contidas no plano YZ, perpendicular ao eixo da peça. Produzindo esforço que tende a deslizar uma seção em relação a outra, provocando tensões de cisalhamento.

Momento Fletor (Mf)
O Momento Fletor representa a soma algébrica dos momentos relativas a seção YX, contidos no eixo da peça, gerados por cargas aplicadas transversalmente ao eixo longitudinal. Produzindo esforço que tende a curvar o eixo longitudinal, provocando tensões normais de tração e compressão na estrutura. 

Momento Torsor (Mt)
O Momento Torsor representa a soma algébrica dos momentos gerados por cargas contidas ou que possuam componentes no plano YZ, perpendicular ao eixo X. Produzindo esforço que tende a fazer girar a seção em torno do eixo longitudinal, provocando tensões de cisalhamento. 

EQUILÍBRIO

Uma estrutura está em equilíbrio estático quando as grandezas externas possuem o mesmo módulo das grandezas internas, onde a soma de todas deformações dos esforços internos gera o deslocamento das ações ativas e reativas na estrutura.

O equilibrio estático de um sistemas de forças coplanares deve preencher as condições das três equações da estática:
  • A resultante das forças horizontais igual a zero ( S H=0 )
  • A resultante das forças verticais igual a zero ( S V=0 )
  • A resultante dos momentos das forças e dos momentos aplicados é igual a zero ( S M=0 )
As condições de equilíbrio são indispensáveis para o cálculo das reações de estruturas isostáticas e hiperestáticas.

DIAGRAMAS

Diagramas ou Linhas de Estado são o estudo gráfico dos esforços simples. Esses gráficos retratam os valores dos esforços simples ao longo da estrutura, permitindo a visualização das variações desses esforços de uma seção para outra.

Classificação:
  • Diagrama de Força Normal: retrata os esforços nomais (tração e compressão) ao longo da estrutura.
  • Diagrama de Força Cortante: retrata os esforços cortantes (cisalhamento) ao longo da estrutura.
  • Diagrama de Momento: retrata os esforços de flexão ao longo da estrutura.
  • Linha de Influência: retrata os esforços de uma seção da estrutura, em relação a variação de uma força na estrutura.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Hoje na Aula

Estradas e Aeroportos

A rodovia nasce da necessidade de ligar dois pontos. 

Estudos necessários para a construção de uma rodovia.
A Primeira etapa para a construção de uma estradas são os estudos de planejamento de transporte. Esses estudos têm por finalidade verificar o comportamento do sistema viário existente para, posteriormente, estabelecer prioridades de ligação com vistas às demandas de tráfego detectadas e projetadas, de acordo com os dados da região de estudo. As principais atividades para elaboração de um projeto viário são:
  • Estudos de tráfego;
  • Estudos geológicos e geotécnicos;
  • Estudos hidrológicos;
  • Estudos topográficos;
  • Projeto geométrico;
  • Projeto de terraplenagem;
  • Projeto de pavimentação;
  • Projeto de drenagem;
  • Projeto de obras de arte correntes;
  • Projeto de obras de arte especiais;
  • Projeto de viabilidade econômica;
  • Projeto de desapropriação;
  • Projetos de interseções, retornos e acessos;
  • Projeto de sinalização;
  • Projeto de elementos de segurança;
  • Orçamento da obra e plano de execução;
  • Relatório de impacto ambiental.

Fatores que influenciam na escolha do traçado 
São vários os fatores que interferem na definição do traçado de uma estrada. Dentre eles, destacam-se:
  • A topografia da região;
    Regiões topograficamente desfavoráveis geralmente acarretam grandes movimentos de terra, elevando substancialmente os custos de construção.
  • As condições geológicas e geotécnicas do terreno;
    As condições geológicas e geotécnicas podem inviabilizar determinada diretriz de uma estrada. Na maioria dos casos são grandes os custos necessários para estabilização de cortes e aterros a serem executados em terrenos desfavoráveis (cortes em rocha, aterros sobre solos moles, etc.).
  • A hidrologia e a hidrografia da região;
    A hidrologia da região pode também interferir na escolha do traçado de uma estrada, pois os custos das obras de drenagem geralmente são elevados.
  • A presença de benfeitorias ao longo da faixa de domínio da estrada.
    O mesmo acontece com os custos de desapropriação. Dependendo do número de benfeitorias ao longo da faixa de implantação da estrada, os custos de desapropriação podem inviabilizar o traçado.
  • Interferência no ecossistema;
    A estrada é um meio agressivo ao meio ambiente, por isso deve-se evitar regiões de preservação.

Tipos característicos de traçado
  • Traçado Espigão: Reduz o custo das obras de drenagem;
  • Traçado de Vale: Emprego de obras de drenagem. Valores baixos de rampas.

ANTEPROJETO: Estudo de elementos que podem influir na localização da estrada.
  • Topografia e Hidrologia: Mapas na escala 1:10.000;
  • Formações Geológicas e geotécnica: fotografias aéreas e mapas geológicos e pedológicos;
  • Aspectos sociais e econômicos, produção agrícola e industrial.

Implantação do Anteprojeto
  • Exame do terreno;
  • Identificação dos pontos abrigados;
  • Escolha dos pontos de interseção de tangentes (PI);
  • Identificação de coordenadas de PI's;
  • Calculo de distância entre PI's e deflexões;
  • Escolha de raios de curvas;
  • Calculo dos pontos notáveis das curvas;
  • Estaqueamento do traçado;
  • Levantamento do perfil do terreno;
  • Escolha dos PI's Verticais (PIV)
  • Determinação de cotas e estacas dos PIV's;
  • Calculo das rampas resultantes (inclinação e extensão);
  • Escolha das curvas verticais.

PROJETO FINAL
  • Detalhamento e/ou modificações do anteprojeto;
  • Terraplenagem, drenagem, superestrutura, obras de arte, paisagismo e sinalização;
  • Memorial de Calculo;
  • Justificativa de soluções;
  • Quantitativos de serviços; 
  • Especificação de materiais;
  • Métodos de execução.
Fonte: Material dado em aula

Material Extra

As estradas pelo mundo

Essas podem não ser, as mais bonitas — algumas certamente são –, nem as mais importantes ou mais movimentadas, mas são, com certeza, diferentes e peculiaríssimas estradas espalhadas por diversas partes do mundo.

Rodovia SC-390 - Santa Catarina - Brasil
A Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina é  cortada pela Rodovia SC-390. Localiza-se no municipio de Lauro Muller, a mais de 1421 m de altitude. O percurso da rodovia SC-390 é caracterizado por subidas íngremes e curvas fechadas.

Rodovia CH-60 - Chile
Mais conhecida como Los Caracoles a CH-60 adentra o Chile por um desnível de 670m, em um percurso sinuoso, movimentado e pouco sinalizado, de aproximadamente 30km. Além da falta de segurança a estrada fica coberta de neve em grande parte do ano, o que dificulta ainda mais no trajeto.

Estrada da Morte - Bolívia
Com 70 km de extensão, a estrada liga La Paz (capital administrativa do país) a Corioco. Chuva, neblina, falta de espaço e falta de segurança chamam aventureiros para esta estrada, que contabiliza 300 mortes por ano. A estrada da morte margeia a todo tempo os precipícios (que atingem mais de 900 metros de profundidade), as densas florestas e paredões enormes. Hoje a “Estrada da Morte” está liberada apenas para o turismo.

AK 11 - Alaska
 A rodovia James W. Dalton Highway ou rodovia Dalton (AK 11) tem 667 km. Ela foi construída como uma via de abastecimento para apoiar a trans Alaska Pipeline System 1974. A rodovia, que é paralela diretamente ao gasoduto , é uma das estradas mais isoladas nos Estados Unidos.

Passagem de Stelvio – Itália
A 2.750 metros do nível do mar, é a segunda estrada pavimentada mais alta dos Alpes. Construída para ligar Valtellina a Merano, passando pelo vale Adige, possui 48 curvas, sendo por vezes muito estreita e íngreme.

Estrada San Bernardino – Suíça
Localizadas nos Alpes Suíços o Caminho de San Bernardino é uma das maiores estradas do mundo. A passagem está localizada em 2.065 metros do nível do mar e é repleta de curvas acentuadas. O caminho  passa por um túnel de 6,6 km de extensão.

Trollstigen - Noruega 
Localizada na região de Rauma, a estrada é composta por 11 grandes curvas, como grampos de cabelo, que se ligam até chegar ao topo, onde fica a cachoeira Stigfossen, com 320 metros de altura. Em português, o nome significa ladeira do Troll.

Estrada da Montanha Jebel Hafeet - Emirados Árabes Unidos
 Com uma extensão de 12 km sobre uma montanha de 1.219 m de altura. A rodovia adentra cortando as montanhas de Jebel Hafeet, as mais altas dos Emirados Árabes Unidos.

Iroha-Zaka - Japão
Iroha-zaka é uma estrada no Japão que liga as regiões de Nikko e Oku-Nikko. Ela possui duas etapas: uma apenas de subida, conhecida como dai ichi Iroha-zaka e uma utilizada somente para descer, dai ni Iroha-zaka. Tanto a estrada de descida como a de subida, possuem 48 curvas correspondentes as 48 letras do alfabeto japonês antigo.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Hoje na Aula

Horários 6º e 7º Semestre

As salas são no Bloco G Térreo
Turmas 7P, 7Q, 7T sala 0G4
Turmas 6P, 7R, 7S sala 0G5

As turmas de laboratório continuam as mesmas do semestre passado.



Boas aulas !!!