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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Hoje na Aula

Lista de Exercícios de Gerenciamento de Obras Civis.

Exercício 1 - Qual o significado das Siglas: CUB, BDI/LDI, TCPO, CPM.
CUB - Custo Unitário Básico
BDI - Bonificação e Despesas Indiretas
LDI - Lucros e Despesas Indiretas
TCPO - Tabelas de Composição de Preços para Orçamentos
CPM - Método do Caminho Crítico (Critical Path Method)

Exercício 2 – Para que servem as composições unitárias de custo? 
A composição unitária de custos serve para agilizar e facilitar o trabalho do orçamentista, tomando como base o levantamento das quantidades dos serviços descritos no projeto. 

Exercício 3 – Utilizando a tabela abaixo que toma como base os dados do TCPO, calcule a quantidade de material e mão de obra necessários para execução de 200m2 de alvenaria em tijolo furado com 9 cm de espessura. Considere a e equipe de trabalho com 2 pedreiros e dois serventes trabalhando 8 horas por dia.

Coloque as respostas nos campos indicados:
  • Quantos dias são necessários para execução da obra: 6,33 dias.
A quantidade de material necessário para a execução de 200m2 de alvenaria:
  • Cimento: 148,14 kg
  • Argamassa de areia e cal: 2,4759 m³
  • Tijolos: 5.140.


Exercício 4 - O estudo de viabilidade deve ser executado antes da elaboração dos projetos e do planejamento da obra. Porque?
Sim porque o estudo de viabilidade é uma estimativa do custo total da obra ele utiliza índices e informações arbitradas pelo mercado. Ele representa uma estimativa aproximada do custo para execução de um empreendimento.

Exercício 5 - Porque a fase de controle e operação de uma obra é importante e o que ela influencia nas fases de planejamento?
O planejamento detalhado de cada etapa do projeto precisa ser acompanhado e revisado à medida que a obra se desenvolve. As ferramentas de controle são fundamentais para que isso ocorra. Por exemplo, o cronograma físico-financeiro será revisado se algum desvio ocorrer no fluxo de caixa.

Exercício 6 – Qual a diferença entre custos diretos e indiretos de um empreendimento?
Custos diretos são aqueles diretamente relacionados com os serviços a serem feitos na obra.
Custos indiretos fazem parte da estrutura organizacional da empresa responsável pela administração da obra. 

Exercício 7 - Quais são os custos diretos e os custos indiretos de um empreendimento? Liste 3 exemplos de cada tipo.
Custos diretos - materiais, mão de obra operacional e equipamentos.
Custos indiretos - despesas administrativas, mão de obra técnica, canteiro de obras.

Exercício 8 - Segundo Pedrinho Goldman no livro: “ Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil” paginas 17 a 20, A I a fase - Viabilidade de construção - vê-se envolvida, principalmente, com três setores: o de promoção e comercialização, o financeiro e o setor arquitetônico. Utilizando o método de calculo por ele sugerido faça o calculo dos valores para a construção de uma casa de alto padrão na região da Urbanova em São José dos Campos - SP. São dados):

Área do terreno = 375,00m2
Valor atual do terreno= R$ 290.000,00
Área da Construção = 285,00m2
Padrão da Construção conforme NBR 12271—(R1-A)
Valor do CUB/m2 para o padrão R1-A em Março de 2013 = R$ 1.502,24
Valor de Venda de um imóvel similar no mesmo condomínio = R$ 980.000,00
Despesas de comercialização = 6%
Despesas financeiras = 10%

Calcule:

  • Custo da construção: R$ 428.138,40
  • Custo da construção + custo do terreno: R$ 718.138,40
  • Despesas financeiras: R$ 42.813,84
  • Despesas de comercialização: R$ 58.800,00
  • Custo total do empreendimento: R$ 819.752,24
  • Lucro do Empreendimento: R$ 160.247,76
Exercício 9 - O relatório do Tribunal de Contas da União diz o seguinte:
“ Trata-se do processo administrativo no qual a 1ª Secob elaborou estudos, em atendimento ao Acórdão n. 1.425/2007 – Plenário, com vistas à definição de parâmetros aceitáveis para taxas de Bonificações e Despesas Indiretas – BDI, observando as características similares e as despesas inerentes a cada espécie de empreendimento, de modo a estipular faixas de valores de referência que orientem os entes jurisdicionados deste Tribunal na contratação de obras públicas.”
Para a Caixa Econômica Federal a taxa de BDI contempla o lucro e a bonificação, as despesas com administração central, equipamentos e serviços técnicos, as despesas financeiras, os tributos (COFINS, PIS, CPMF, ISS), os seguros, riscos e garantias, as cauções e retenções e os imprevistos. A fórmula utilizada para o cálculo dessa taxa é:



Em que:
X = taxa da somatória das despesas indiretas, exceto tributos e despesas financeiras;
Y = taxa representativa das despesas financeiras;
Z = taxa representativa do lucro;
I = taxa representativa da incidência de impostos
A Caixa também disponibiliza uma tabela com os percentuais aceitáveis para o calculo do BDI:


Calcule a taxa de BDI a ser utilizada na elaboração de um orçamento, de uma obra com grau médio de dificuldades.
X - (0,21 + 0,97 + 4,07) / 100 = 0,0525
Y - 0,59 / 100 = 0,0059
Z - 6,90 / 100 = 0,069
I - 7,65 / 100 = 0,0765

Exercício 10 - Ordene e numere as atividades descritas abaixo:


Exercício 11 - Utilizando as atividades da tabela acima elabore um cronograma no formato de diagrama de GANTT.

Exercício 12 – Quais ações podem ser implementadas visando a sustentabilidade no canteiro de obras?
Utilizar materiais de locais próximos e que possam ser reciclados ou reutilizados após o uso.
Utilizar materiais não tóxicos ou poluentes e quando necessário descartá-los em locais adequados .
Utilizar sistemas de reuso de água e sistemas para redução do consumo de energia elétrica.
Elaborar um plano de gerenciamento de resíduos.

Exercício 13 – Por que o gerenciamento de obras deve ter uma abordagem sistêmica?
A visão sistêmica é a capacidade de ver o empreendimento como um todo e entender como funcionam e se integram todos os processos a ele relacionados. Com isso pode-se desenvolver planos mais eficazes no início de cada projeto contribuindo para o processo de melhoria continua da obra.

Exercício 14 – Quais as vantagens de verificar a compatibilidade de projetos antes do início da obra?
Reduz o tempo gasto no canteiro de obras.
Reduz o desperdício e elimina o retrabalho.
Detalha e corrige falhas relacionadas às interferências e inconsistências físicas entre os vários elementos da obra, visando o perfeito ajuste entre os projetos com o objetivo de minimizar os conflitos existentes, simplificando a execução, otimizando e racionalizando os materiais e o tempo de construção.

Fonte: Material dado em aula

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Evento


Começou nesta quarta a Construction Expo 2013. Uma feira que reúne a cadeia da construção de edificações e obras de infraestrutura da América Latina.

A economia brasileira, nos próximos anos, será impulsionada por um cenário de estabilidade interna, que alimentará oportunidades concretas de crescimento e geração de novos negócios. O PAC, os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo de Futebol e o Pré-sal são alguns dos vetores que elevarão os volumes de investimento em edificações e infraestrutura a novos patamares. Os programas do governo voltados à questão da moradia, como o “Minha Casa Minha Vida”, têm como meta a construção de 2 milhões de unidades habitacionais, até 2014, minimizando, assim, o déficit habitacional que já atingiu a marca de  7 milhões de domicílios no País. A cadeia da construção está vivenciando um ciclo diversificado de grandes obras, que deverá perdurar pelos próximos dez anos.  As inúmeras oportunidades decorrentes desses ventos favoráveis já estão gerando desafios igualmente grandiosos. Assim, todos os agentes que atuam no setor estão buscando dar maior visibilidade aos seus produtos, tecnologias, serviços, materiais e equipamentos.

De 5 a 8 de Junho 
Dias 5 a 7 das 13h as 20h e dia 8 das 9h as 17h
Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo, Brasil.

Acesse o site da Feira clicando aqui

Hoje na Aula

Resumo geral de TOPOGRAFIA 

Topografia: Descrição exata e minuciosa do lugar.

Objetivo da Topografia: Determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície da Terra.

"A Topografia estuda acidentes geográficos e determina medidas de áreas, perímetro, localização, orientação e variações no relevo. É um instrumento fundamental para mapeamento, implantações e acompanhamento de obras"

Importância da Topografia: É a base de qualquer projeto ou obra realizada.

" É fundamental o conhecimento do terreno em todas as etapas da obra, e é a topografia que fornece os métodos e instrumentos que permitem esse conhecimento"

Clique aqui e acesse o Resumo da aula de Topografia do dia 15/02.

Plano Topográfico: é um plano horizontal, tangente ao geoide num ponto central à área a ser levantada, planos este onde são projetados todos os acidentes do terreno. O uso desse plano é restrito no que se refere à extensão da área a ser levantada, uma vez que todas as medidas são realizadas partindo do principio da Terra ser plana. A adoção dessa hipótese implica em um erro de esfericidade.

Erro de Esfericidade: para um arco de 10 km, é de aproximadamente 6mm tornando-se um erro desprezivel na Topografia.

" Os métodos Topograficos são limitados para levantamentos de raio de 25 a 30 km"

Um levantamento topográfico pode ser dividido em:
  • Planimétrico: Projeção sobre um plano de referência através de coordenadas x e y (representação bidimensional).
    • Planimetria: Conjunto de processos para a obtenção da projeção horizontal ou representação plana do terreno.
  • Altimétrico: Projeção sobre um plano de referência através de coordenadas x, y e z (representação tridimensional).
    • Altimetria: Conjunto de processos para determinação das alturas de todos os acidentes em relação ao plano topográfico, ou seja, para a obtenção do relevo do terreno.
  • Plani-altimétrico: É a operação completa para se determinar a projeção plana e o relevo do terreno.
" Pode-se executar somente um levantamento planimétrico, mas não é possível realizar somente um levantamento altimétrico no terreno"

Clique aqui e acesse o post sobre DESENHO TOPOGRÁFICO E ESCALA.
 Clique aqui e acesse o post sobre ERROS EM TOPOGRAFIA.


Ângulos e direções

Norte: É a direção para onde aponta a agulha imantada de uma bússola (varia no decorrer dos tempos).
  • Norte Magnético: Possui direção tangente ao meridiano do lugar (passante pelo ponto) e apontando para o polo norte magnético;
  • Norte Verdadeiro ou Geográfico: é a direção tangente ao meridiano do lugar  (passante pelo ponto) e apontando para o polo norte verdadeiro.
Azimute: é o ângulo horizontal medido a partir do norte no sentido horário, podendo variar de 0° a 360°.

Rumo: é o menor ângulo horizontal formado entre as direções norte ou sul e a linha, medindo a partir do norte ou do sul no sentido horário ou anti-horário variando 0° a 90°.

Declinação Magnética: é o ângulo formado entre os dois meridianos (geográfico e magnético)
  • É medida do norte verdadeiro para o norte magnético;
  • É ocidental quando contada para o Oeste (W) e oriental quando contada para o Leste (E);
  • Varia com a posição geográfica do lugar que é observada.

Deflexão

Deflexão: ângulo formado pelo prolongamento do alinhamento anterior e novo alinhamento.
  • Pode ter sentido a direita ou a esquerda;
  • variam de 0° a 90°.
Medição de Ângulos
Medição de um ângulo horizontal em campo:
  • Coloca-se em 'P' o teodolito centrado sobre a estaca;
  • Sinaliza-se os pontos 'A' e 'B' (direção à ré é a direção a esquerda do operador e direção vante é a direção a direita );
  • Efetua-se a medição de ângulos horizontais.
Estando o teodolito estacionado em 'P' e as direções para os pontos 'A' e 'B' bem definidas, pode-se obter p ângulo horizontal por diversos métodos em função da orientação do aparelho.
  • Aparelho não orientado (caso geral)

  • Aparelho orientado pelo norte verdadeiro


  • Aparelho orientado pelo norte magnético


Erros na Medição de Ângulos
São divididos em:
  • Erros Grosseiros:
    • Instrumento não centrado sobre o ponto;
    • Erros de pontaria;
    • Instalação instável do tripé;
    • Focagem imprópria da luneta;
    • Instrumento não nivelado;
    • Registro errado de valores;
    • Não verticalização da baliza.
  • Erros sistemático:
    • Quando um instrumento está desajustado ou não retificado a magnitude dos erros será aumentada;
    • Uma forma de minimizar erros sistemáticos é realizar medidas com a luneta na posição normal ou invertida.
  • Erros acidentais ou naturais:
    • Mudanças de temperatura;
    • Refração;
    • Vento.

Segundo bimestre

Clique aqui e acesse o post sobre COMPENSAÇÃO DE POLIGONAIS, ALTIMETRIA E NIVELAMENTO.

Referências
- BORGES, A. C. Topografia Aplicada a Engenharia Civil.
- CASACA, J. M.; MATOS, J.L.; DIAS, J. M. B. Topografia Geral.
- COMASTRI, J. A.; GRIPP JUNIOR, J. Topografia aplicada: medição, divisão e demarcação.
- COMASTRI, J. A.; TULER, J.C. Topografia: Altimetria.
- MCCORMAC, J. Topografia.

Fonte: Material dado em aula