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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Hoje na Aula

Resumo geral de TOPOGRAFIA 

Topografia: Descrição exata e minuciosa do lugar.

Objetivo da Topografia: Determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície da Terra.

"A Topografia estuda acidentes geográficos e determina medidas de áreas, perímetro, localização, orientação e variações no relevo. É um instrumento fundamental para mapeamento, implantações e acompanhamento de obras"

Importância da Topografia: É a base de qualquer projeto ou obra realizada.

" É fundamental o conhecimento do terreno em todas as etapas da obra, e é a topografia que fornece os métodos e instrumentos que permitem esse conhecimento"

Clique aqui e acesse o Resumo da aula de Topografia do dia 15/02.

Plano Topográfico: é um plano horizontal, tangente ao geoide num ponto central à área a ser levantada, planos este onde são projetados todos os acidentes do terreno. O uso desse plano é restrito no que se refere à extensão da área a ser levantada, uma vez que todas as medidas são realizadas partindo do principio da Terra ser plana. A adoção dessa hipótese implica em um erro de esfericidade.

Erro de Esfericidade: para um arco de 10 km, é de aproximadamente 6mm tornando-se um erro desprezivel na Topografia.

" Os métodos Topograficos são limitados para levantamentos de raio de 25 a 30 km"

Um levantamento topográfico pode ser dividido em:
  • Planimétrico: Projeção sobre um plano de referência através de coordenadas x e y (representação bidimensional).
    • Planimetria: Conjunto de processos para a obtenção da projeção horizontal ou representação plana do terreno.
  • Altimétrico: Projeção sobre um plano de referência através de coordenadas x, y e z (representação tridimensional).
    • Altimetria: Conjunto de processos para determinação das alturas de todos os acidentes em relação ao plano topográfico, ou seja, para a obtenção do relevo do terreno.
  • Plani-altimétrico: É a operação completa para se determinar a projeção plana e o relevo do terreno.
" Pode-se executar somente um levantamento planimétrico, mas não é possível realizar somente um levantamento altimétrico no terreno"

Clique aqui e acesse o post sobre DESENHO TOPOGRÁFICO E ESCALA.
 Clique aqui e acesse o post sobre ERROS EM TOPOGRAFIA.


Ângulos e direções

Norte: É a direção para onde aponta a agulha imantada de uma bússola (varia no decorrer dos tempos).
  • Norte Magnético: Possui direção tangente ao meridiano do lugar (passante pelo ponto) e apontando para o polo norte magnético;
  • Norte Verdadeiro ou Geográfico: é a direção tangente ao meridiano do lugar  (passante pelo ponto) e apontando para o polo norte verdadeiro.
Azimute: é o ângulo horizontal medido a partir do norte no sentido horário, podendo variar de 0° a 360°.

Rumo: é o menor ângulo horizontal formado entre as direções norte ou sul e a linha, medindo a partir do norte ou do sul no sentido horário ou anti-horário variando 0° a 90°.

Declinação Magnética: é o ângulo formado entre os dois meridianos (geográfico e magnético)
  • É medida do norte verdadeiro para o norte magnético;
  • É ocidental quando contada para o Oeste (W) e oriental quando contada para o Leste (E);
  • Varia com a posição geográfica do lugar que é observada.

Deflexão

Deflexão: ângulo formado pelo prolongamento do alinhamento anterior e novo alinhamento.
  • Pode ter sentido a direita ou a esquerda;
  • variam de 0° a 90°.
Medição de Ângulos
Medição de um ângulo horizontal em campo:
  • Coloca-se em 'P' o teodolito centrado sobre a estaca;
  • Sinaliza-se os pontos 'A' e 'B' (direção à ré é a direção a esquerda do operador e direção vante é a direção a direita );
  • Efetua-se a medição de ângulos horizontais.
Estando o teodolito estacionado em 'P' e as direções para os pontos 'A' e 'B' bem definidas, pode-se obter p ângulo horizontal por diversos métodos em função da orientação do aparelho.
  • Aparelho não orientado (caso geral)

  • Aparelho orientado pelo norte verdadeiro


  • Aparelho orientado pelo norte magnético


Erros na Medição de Ângulos
São divididos em:
  • Erros Grosseiros:
    • Instrumento não centrado sobre o ponto;
    • Erros de pontaria;
    • Instalação instável do tripé;
    • Focagem imprópria da luneta;
    • Instrumento não nivelado;
    • Registro errado de valores;
    • Não verticalização da baliza.
  • Erros sistemático:
    • Quando um instrumento está desajustado ou não retificado a magnitude dos erros será aumentada;
    • Uma forma de minimizar erros sistemáticos é realizar medidas com a luneta na posição normal ou invertida.
  • Erros acidentais ou naturais:
    • Mudanças de temperatura;
    • Refração;
    • Vento.

Segundo bimestre

Clique aqui e acesse o post sobre COMPENSAÇÃO DE POLIGONAIS, ALTIMETRIA E NIVELAMENTO.

Referências
- BORGES, A. C. Topografia Aplicada a Engenharia Civil.
- CASACA, J. M.; MATOS, J.L.; DIAS, J. M. B. Topografia Geral.
- COMASTRI, J. A.; GRIPP JUNIOR, J. Topografia aplicada: medição, divisão e demarcação.
- COMASTRI, J. A.; TULER, J.C. Topografia: Altimetria.
- MCCORMAC, J. Topografia.

Fonte: Material dado em aula

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