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terça-feira, 28 de maio de 2013

Hoje na Aula

Quimica Aplicada

Resumo enviado pelo Robson Tobias. Obrigado.


CORROSÃO
DEFINIÇÃO: é a deterioração de um material metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente associada ou não a esforços mecânicos. PARA SOFRER CORROSÃO NECESSITA DE ÁGUA E OXIGÊNIO.
- o termo corrosão será utilizado também para materiais não metálicos. Exemplos:
1-ação do sulfato no concreto;
2-ação do ozônio na borracha;
3-ação de ácidos e bases na madeira.

- a corrosão de alguns metais e ligas metálicas é benéfica. Exemplos:
1-alumínio é protegido pelo Al2O3
2-aço inoxidável é protegido pelo Cr2O3
3-uso de ânodos de sacrifício (Zn, Mg, Al)

CONSEQUÊNCIAS DA CORROSÃO:
- perda de vidas humanas e acidentes pela falha de estruturas em pontes, aviões, automóveis e etc.
- perda de resistência mecânica e consequentes falhas causadas pela redução na espessura do metal devido à corrosão
- perfurações de tubulações e tanques, causando vazamento de material que pode ser prejudicial ao meio ambiente.
- deterioração e contaminação de produtos causando prejuízos.

SEGUNDO WEST:



OBS.: quanto maior a energia para a extração do metal, maior a tendência desse metal voltar à forma original.

OXIDAÇÃO: processo de perda de elétrons por uma espécie química. Ex.:Fe  ®  Fe2+  +  2 e-    (semi-reação)
DEPOIS DE OXIDAR, O MATERIAL PERDE TODAS AS PROPRIEDADES.

REDUÇÃO: processo de ganho de elétrons por uma espécie química. Ex.:Co3+  +  3 e-  ®Co   (semi-reação)
OBS.: - os processos de oxidação e redução ocorrem simultaneamente

AGENTE OXIDANTE: espécie química que provocou oxidação, portanto sofreu redução. GANHA ELÉTRONS

AGENTE REDUTOR: espécie química que provocou redução, portanto sofreu oxidação. PERDE ELÉTRONS 
Potencial de Eletrodo: tendência que um metal possui em perder ou ganhar elétrons.

DIFERENÇA DE POTENCIAL (DDP)→∆E



PILHA DE DANIEL: CRAO (Cátodo Reduziu, Anodo Oxidou)

PROPRIEDADES DOS METAIS:
- conduzem calor
- conduzem eletricidade
- maleáveis (podem ser reduzidos a lâminas)
- dúcteis (podem ser reduzidos a fios)
- brilhosos
- resistentes à tração e compressão

MEIOS CORROSIVOS:
ATMOSFERA:
- particulados (NaCl, MgCl2, metais e carvão)
- gases (CO, CO2, SO3, SO2, H2S, NO, NO2, NH3, HCl,Cl2 e O3)
- clima (temperatura, vento, insolação)

ÁGUAS NATURAIS:
- gases dissolvidos (O2, N2, CO2, Cl2, NH3, SO2 e SO3)
- sais dissolvidos (cloretos, carbonatos e bicarbonatos)
- bactérias, limos e algas.

SOLO:
- umidade
- pH (ácido, neutro ou básico)
- aeração
- heterogeneidade
- condições climáticas
- micro-organismos
- fertilizantes e despejos industriais
- sais solúveis
- resistividade elétrica

PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO:
REVESTIMENTOS METÁLICOS:
-CLADIZAÇÃO: laminação por explosão ou solda. Ex: aço-carbono cladizado com aço inox, titânio(reatores).

-IMERSÃO A QUENTE: banho do material metálico em metal fundido. Ex: aço-carbono revestido com Alumínio, Zinco e com Cobre (dutos, escapamentos, chapas de coberturas).

-ASPERSÃO TÉRMICA OU METALIZAÇÃO: revestimento metálico ou não metálico é aplicado por uma pistola (chamaoxiacetilênica, elétrico ou plasma). Ex: aço-carbono revestido por W, Mo, ZrO e Ta/ Recuperação de peças gastas e aplicação de revestimentos duros com Zn, Al, Sn, Pb, Cu, Cr, Ni, Cu-Sn e aço inox.

-ELETRODEPOSIÇÃO: aplica-se uma corrente elétrica para provocar uma reação de oxirredução numa cuba eletrolítica. Ex: aço-carbono revestido por Ag, Cr, Sn, Au, Zn, Cu e Ni/Purificação de Cu, Pb e Zn.

- CEMENTAÇÃO OU DIFUSÃO: material metálico gira num recipiente na presença do pó do metal. Ex: aço-carbono revestido com Al, Zn e Si/Aço alonizado: Al, Al2O3, NH4Cl e 1000 oC/Sherardização: Zn, ZnO e 400 oC/Siliconização: SiC e SiCl4 e 1050 oC

REVESTIMENTOS NÃO-METÁLICOS INORGÂNICOS: esmaltes vitrosos,vidros, porcelanas, cimentos, óxidos (Al2O3, BeO, Cr2O3,ZrO2 e ThO2), carbetos (TiC, B4C, WC e WC-Co), nitretos(AlN e BN), boretos (ZrB2 e TiB2) e silicetos (NbSi2,WSi2 eMoSi2)OBS: CROMATIZAÇÃO E FOSFATIZAÇÃO (PINTURA DE MATERIAIS METÁLICOS).

REVESTIMENTOS NÃO-METÁLICOS ORGÂNICOS (TINTAS E POLÍMEROS):aplicação de pintura (estética, segurança, identificação, impermeabilização, permitir maior ou menor absorção de calor, diminuição da rugosidade e proteção contra a corrosão).

PROTEÇÃO CATÓDICA: proteção de materiais metálicos enterrados, submersos ou em contato com eletrólito. Ex.: navios, tanques de armazenamento, oleodutos, adutoras, emissários submarinos, plataformas de petróleo e gasodutos.

FATORES QUE PROVOCAM A DETERIORAÇÃO OU CORROSÃO NO CONCRETO:
- mecânicos: vibrações e erosão
- físicos: variações de temperatura
- biológicos: bactérias
- químicos: ácidos e sais

FATORES QUE ACELERAM A CORROSÃO:
- lixiviação ou eflorescência: água com sais de cálcio e magnésio solubilizam o Ca(OH)2
- carbonatação: reação do CO2 com o Ca(OH)2
- ácidos: reação com HCl, HF, H2SO4, HNO3 e H2SO3
- bases: reação com NaOH
- sais: reação com sais de amônio, magnésio, ferro, alumínio e sulfato.
- gás sulfídrico e sulfetos: reação com H2S e sulfeto de sódio
- bactérias: Thiobacillusthiooxidans e Desulfovibriodesulfuricans
- água do mar: presença de sais contendo cloreto e sulfato
OBS: PERMANENTEMENTE SUBMERSA/VARIAÇÃO DA MARÉ/RESPINGOS/NÉVOA SALINA/ESTRUTURA ENTERRADA

Fonte: Material dado em aula.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Hoje na Aula

Química Aplicada

Lista de Exercícios – Corrosão e Proteção contra a Corrosão 

1) Cite três materiais ou equipamentos metálicos que podem ser atacados pela corrosão.

2) Cite três casos onde a corrosão é benéfica.

3) Cite três conseqüências da corrosão.

4) A reação mostrada a seguir é de oxirredução:


Duas semi-reações ocorrem no caso acima, são elas:

Responda os itens:

a) Quem sofreu redução?

b) Quem sofreu oxidação?

c) Quem é o agente redutor?

d) Quem é o agente oxidante?

5) O ferro é extraído do minério hematita (Fe2O3) em alto-fornos a cerca de 1600 oC. Já o alumínio é extraído a partir do minério bauxita (Al2O3) a cerca de 1000 oC. Segundo a teoria de West, qual desses metais, ferro ou alumínio, deve oxidar mais rapidamente e voltar a ser os minérios de origem?

6) Uma pilha foi montada conforme o esquema a seguir. Na esquerda foi colocado uma barra de chumbo mergulhado na solução 1 mol/L de Pb(NO3)2 e no lado direito uma barra de zinco mergulhada na solução 1 mol/L de Zn(NO3)2. Uma ponte salina foi montada utilizando KCl em ágar-ágar. As duas barras metálicas foram unidas a um voltímetro.


Considerando os potenciais-padrão de redução a baixo e o esquema da pilha, responda os itens: 


a) Quem sofrerá redução? E a oxidação?

b) Quem é o cátodo? E o ânodo?

c) Quem é o pólo positivo dessa pilha? E o negativo?

d) Escreva as equações referentes às semi-reações de oxidação de redução.

e) Qual a diferença de potencial (DE ou ddp) observada no voltímetro dessa pilha?

f) Qual eletrodo será corroído?

g) Qual eletrodo terá a sua massa aumentada?

h) Qual a direção dos elétrons?

i) Na ponte salina há os íons K+ e Cl-. Indique qual a direção de cada um desses íons na ponte salina.

7) Considere a tabela de potenciais-padrão de redução:


Responda os itens a seguir:

a) Dos metais da tabela acima, qual tem o maior poder de oxidante? E redutor?

b) Qual ou quais metal(is) pode(m) ser utilizado(s) como ânodo(s) de sacrifício para proteger uma peça de aço-carbono?

8) Cite quatro propriedades dos metais.

9) Quais substâncias devem ser evitadas de ter contato com o aço-carbono e que provocam a sua oxidação (enferrujamento)?

10) Cite os três meios corrosivos mais comuns.

11) Cite três revestimentos metálicos para proteger o aço-carbono.

12) Cite três revestimentos não-metálicos inorgânicos para proteger o aço-carbono.

13) Qual o revestimento não-metálico orgânico mais comum para proteger o aço-carbono?

14) Quais os ânodos de sacrificio mais utilizados na proteção do aço-carbono?

15) Quais os fatores que provocam a deterioração (corrosão) do cimento?

16) Cite três fatores que aceleram o processo de corrosão do cimento.


Fonte: Material dado em aula

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Hoje na Aula

Topografia

COMPENSAÇÃO DE POLIGONAIS
Poligonal é uma sequencia de retas definidas por uma estaca no inicio e outra no final de cada reta.

  • Poligonal Aberta: é a poligonal que inicia em um determinado ponto não conhecido e chega a outro ponto também não conhecido;
  • Poligonal Fechada: é a poligonal que começa em um ponto e retorna para este mesmo ponto;
  • Poligonal Amarrada: é a poligonal que parte de um ponto e chega a outro ponto com coordenadas conhecidas.
Para se fazer o levantamento da poligonal é só percorrer as estações da poligonal no sentido horário, medindo os ângulos e as distâncias horizontais.

A orientação da poligonal é feita através da determinação do rumo ou azimute do primeiro alinhamento utilizando uma bussola (rumo/azimute magnético) ou utilizando uma base conhecida (rumo/azimute verdadeiros).

O fechamento da poligonal é feito através da compensação de ângulos, já que uma poligonal nunca fecha totalmente por causa dos erros de medição. Veja o post do exercício de fechamento de poligonal.

A compensação dos ângulos é feita da seguinte forma.

1. Calcula se a somatória de ângulos esperada
n é o numero de lados da poligonal

2. Calcula-se a somatória dos ângulos lidos em campo

3. Calcula-se o erro de fechamento:

4. Calcula-se o erro tolerável:
PE é a precisão do equipamento

Caso o erro de fechamento esteja dentro da tolerância admitida a compensação é feita através da divisão do erro de fechamento pela quantidade de lados que tem a poligonal. O valor obtido é somado a cada angulo lido.
Caso o erro encontrado seja maior que a tolerância é necessário medir novamente os ângulos até encontrar a fonte do problema.


CÁLCULO DE ÁREAS
Utilizado para:
  • Transferência de títulos e propriedades;
  • Planejamento e projeto de construção;
  • Construção de barragens.
Métodos para o cálculo
  • Gráfico:
    • A poligonal é desenhada em escala sobre uma folha de papel milimetrado;
    • A área de cada quadrado é determinada usando a escala;
    • São contados os quadrados dentro da poligonal.
  • Trigonométrico:
    • A poligonal é dividida em triângulos e suas respectivas áreas são calculadas separadamente e somadas posteriormente.
  • Planimétrico:
    • A poligonal é desenhada em escala e o planímetro é usado para medir sua área no papel.

ALTIMETRIA
Parte da topografia que trata dos métodos e instrumentos empregados no estudo e na representação do relevo do solo, determinando as alturas dos pontos característicos relacionados a uma superfície de referência.

Definições:
  • Vertical do lugar - Linha que partindo do ponto em que nos encontramos liga-se ao centro da Terra;
  • Plano Horizontal de Referência - Plano horizontal perpendicular a vertical do lugar, que em todos os pontos possui a mesma distância do nível do mar ao centro da Terra.
  • Cota ou Altura – Medida de uma distância vertical em relação a um plano horizontal de referência qualquer;
  • Altitude - Medida de uma distância vertical em relação ao nível médio dos mares;
  • Diferença de nível – Distância Vertical que separa os pontos topográficos considerados, podendo ser positiva ou negativa, conforme os pontos estejam acima ou abaixo daquele tomado como referência.
  • Referência de Nível – Ponto com altitude conhecida ou ponto nivelado.
  • Nivelamento – Termo associado ao método de medição.

Representação do Relevo:

  • Curvas de Nível: linha imaginária no terreno, onde todos os pontos da referida linha possuem a mesma altura, em relação a uma superfície de referência;
    • Método mais usado para representar o relevo terrestre;  
    • As curvas de nível vão indicar se o terreno é plano, ondulado, montanhoso, íngreme ou de declive suave;  
    • Com a finalidade de facilitar a leitura, determinadas curvas são representadas por um traço mais grosso e são chamadas de curvas mestras. A cada 5 curvas, 1 é chamada de mestra;
    • As curvas de nível tendem a ser paralelas entre si;  
    • Todos os pontos de uma curva possuem a mesma elevação;  
    • Curvas de nível não se cruzam; 
    • Quanto mais próximas as curvas, mais inclinado é o terreno;  
    • Uma curva de nível inicia e termina no mesmo ponto;
    • É chamada de Equidistância o espaçamento entre as curvas de nível: é um intervalo altimétrico padrão, que indica a separação entre curvas vizinhas. A equidistância entre uma curva e outra tem que ser constante e pode variar de acordo com o relevo e com a precisão do levantamento. Em cartas topográficas, a equidistância varia de acordo com a escala da carta. A Equidistância nunca varia dentro de uma mesma carta.
  • Cores Hipsométricas e Barométricas:
    • São faixas de determinadas altitudes em diferentes cores que facilitam o conhecimento geral do relevo;
    • Para as cores barométricas são usadas tonalidades de azul que escurecem no sentido da profundidade.
  • Relevo Sombreado:
    • O sombreado é executado em função das curvas de nível. Sua execução é realizada imaginando-se uma fonte iluminadora à Noroeste, fazendo um ângulo de 45º com o plano da carta, de forma que as sombras sobre as vertentes fiquem voltadas para sudeste.
  • Perfis Topográficos:
    • Representação Cartográfica de uma seção vertical da superfície terrestre.

    • Para a construção de um de um perfil topográfico, deve-se escolher tanto a escala horizontal, como a vertical;
    • No mapa ou planta, traça-se uma linha onde deseja-se conhecer o perfil; 
    • Em uma folha de papel, traça-se uma linha para cada curva de nível presente no mapa;  
    • Todas as vezes que uma curva de nível cruzar a linha traçada sobre o mapa, uma linha perpendicular deve ser traçada e um ponto marcado sobre a linha que representa a curva na representação;
    • Em seguida todos os pontos devem ser unidos com uma linha, evitando-se traços retos.
  •  Modelo Numérico de Terreno (MNT):
    • É uma representação matemática computacional da distribuição de um fenômeno espacial que ocorre dentro de uma região da superfície terrestre. Dados de relevo, informações geológicas, levantamentos de profundidades do mar ou de um rio, informação meteorológicas, entre outros fenômenos são representados por um MNT;
    • Pode ser dividido em 2 etapas: aquisição das amostras e geração do modelo por amostragem e interpolação;
    • A amostragem compreende a aquisição de um conjunto de amostras representativas do fenômeno de interesse;
    • A interpolação envolve a criação de estruturas de dados e a definição de superfícies de ajuste com o objetivo de se obter uma representação contínua do fenômeno a partir das amostras.
  • Declividade:
    • É a relação entre a diferença de altura entre dois pontos e a distância horizontal entre esses pontos.
onde:
dh = Diferença de altura BC (Distância vertical)
dH = Distância horizontal AC (distância horizontal entre os pontos)
    • Declividade é a relação:
    • Declividade expressa em graus:

    • Declividade expressa em porcentagem:


NIVELAMENTO
Determina cotas ou altitudes de um terreno.
  • Nivelamento Direto: referenciados à superfície de nível verdadeiro.
  • Nivelamento Indireto: referenciado ao nível aparente.
Níveis

Os níveis são equipamentos que permitem definir com precisão um plano horizontal ortogonal à vertical do lugar definida pelo eixo principal do equipamento. As principais partes de um nível são: luneta, nível de bolha, dispositivo de calagem.
Podem ser digitais (a leitura na mira é efetuada automaticamente empregando miras em código de barra) ou ópticos (a leitura da mira é efetuada de forma convencional).

Miras
Podem ser de madeira, alumínio, ou fiberglas. Dobráveis ou retrateis. Normalmente possuem 4m.
Ao se ler uma mira devem ser lidos 4 algarismos: metro, decímetro, centímetro e milímetro (o mm é obtido por uma estimativa). Leitura de mira.

Principais métodos de nivelamento
  • Trigonométrico: 
    • São medidas distâncias e ângulos;
    • A diferença de nível ou cota é calculada por trigonometria;
    • Funciona para distâncias de até 300m.
  • Barométrico:
    • Utiliza-se a diferença de pressões atmosféricas entre pontos para determinar diferença de nível.
    • Os instrumentos utilizados são os:
      • Barômetros de mercúrio: inventado em 1643 por Evangelista Torricelli. Pouco preciso. Não serve para trabalhos topográficos. 1mm na coluna de mercúrio equivale à 11 metros.
      • Barômetros Aneróides: inventado em 1843. Inicialmente era usado em reconhecimentos de campo. Fácil transporte. Leituras sem dificuldades. Ajusta-se o aparelho em um ponto de altitude conhecida e então movimenta-se para o ponto que se deseja determinar a altitude.
  • Geométrico:
    • Realizado com níveis (ópticos ou digitais) e miras;
    • É o método usado nos levantamentos altimétricos de alta precisão que se desenvolvem ao longo de rodovias e ferrovias;
    • No Sistema Geodésico Brasileiro, os pontos cujas altitudes foram determinadas a partir de nivelamento geométrico são denominados referências de nível (RN’s); 
    • A diferença de cota entre os dois pontos é simplesmente a diferença entre os valores lidos nas miras pelos raios visuais que passam pelo fio médio do retículo. 
    • Conhecendo-se a cota ou altitude de um ponto, determina-se, então, a cota ou altitude do outro ponto;
    • Se o nivelamento percorre um circuito fechado ou um circuito aberto nos dois sentidos (nivelamento e contranivelamento), teremos, teoricamente, para o ponto inicial um desnível = 0m. Na prática, devido a erros cometidos, esse valor não é igual a zero, e será esse então o erro altimétrico de fechamento.
    • O nivelamento Geométrico pode ser simples (o desnível entre os pontos de interesse é determinado com apenas uma única instalação do equipamento, ou seja, um único lance) ou composto (o desnível entre os pontos será determinado a partir de vários lances, sendo o desnível final calculado pela somatória dos desníveis de cada lance).

Definições:
Visada = leitura sobre a mira.
Lance = é a medida direta do desnível entre duas miras verticais.

Seção = é a medida do desnível entre duas referências de nível e é obtida pela soma algébrica dos desníveis dos lances.




Método das Visadas Iguais: Método mais preciso, grande aplicação na engenharia. As miras são colocadas à mesma distância do nível.

Método das Visadas Extremas: Determina-se o desnível entre a posição do nível e da mira através do conhecimento da altura do nível e da leitura efetuada sobre a mira.

Método das Visadas Recíprocas: Consiste em fazer a medida duas vezes para cada lance, sendo que diferentemente dos outros casos, o nível deverá estar estacionado sobre os pontos que definem o lance.


Fonte: Material dado em aula

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Hoje na Aula


Materiais de Construção Civil  – Laboratório 4
Prof. Barbieri

Titulo: Determinação da pasta de consistência normal
NBR NM 43/2003

Definição: Cimento Portland, foi o nome dado em 1824 pelo químico britânico Joseph Aspdin ao descobrir o tipo de pó de cimento, em homenagem à ilha britânica de Portland. Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes as rochas da ilha britânica de Portland. 

Objetivo:
  • Calcular a % de água necessária à obtenção da consistência normal da pasta de cimento que posteriormente será utilizado para determinação da pega do cimento.


Equipamento utilizado:
  •  Aparelho Vicat



Figura 1 – Dispositivo Vicat. 

Corpos de prova utilizados:
  • Cimento asfalto comum – CP-I
    • O CP-I, é o tipo mais básico de cimento Portland, indicado para o uso em construções que não requeiram condições especiais.
    • A única adição presente no CP-I é o gesso (cerca de 3%, que também está presente nos demais tipos de cimento Portland).
    • A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5732

Procedimento Experimental:

1.Zerar o aparelho de Vicat
a.Descer a haste metálica até a placa de metal;
b. Deixar a haste solta e em repouso, de modo que a sonda fique livremente encostada na placa de metal;
c. Ajustar o indicador do aparelho no zero da escala;
d. Subir a haste e fixá-la através do parafuso específico;

2. Preparar pasta padrão
a. Colocar com o auxílio do copo Becker uma quantidade de água na cuba do misturador, medida essa que será determinada por tentativas (ma);
b. Adicionar lentamente a massa de cimento (mc = (400 ± 0,5)g);
c. Aguardar 30 s;
d. Ligar o misturador na velocidade baixa por 90 s;
e. Desligar o misturador;
f. No espaço de 15 s raspar as paredes da cuba com espátula de borracha;
k. Misturar na velocidade alta por 60 s;

3. Encher a forma tronco-cônica
a. Colocar o molde sobre a placa base;
b. Encher o molde rapidamente, utilizando espátula metálica;
c. Rasar o molde com a régua metálica;

4. Colocar a forma tronco-cônica sob o aparelho de Vicat
5. Descer a sonda (haste) até a superfície da pasta (centralizar);
6. Apertar o parafuso fixador da haste;
7. Após 45 s do término da mistura, soltar a haste por 30 s;
8. Efetuar a leitura do indicador;

9. Resultado
A consistência da pasta é considerada normal quando a sonda parar a uma distância de 6 ± 1mm da placa de vidro;Caso não se obtenha a consistência, limpe a sonda bem como todo o equipamento e refaça o ensaio com outra quantidade de água;

*Obs.:
  • Não é permitido efetuar mais de uma sondagem na mesma pasta.
  • Não é permitido reaproveitar uma pasta corrigindo sua quantidade de água.
  • Aquisição de dados retirados no equipamento e elaboração do relatório.
  • Fazer um relatório em grupo (até 6 integrantes)



Relatório: (deve constar no relatório)
  • Titulo;
  • Objetivo;
  • Metodologia;
  • Das aquisições de dados, dizer:
    •  Importância desse ensaio;
    • Quais foram às quantidades de agua necessário para formar a consistência normal da pasta;
    • Determinar A;
    • Conclusão do experimento.

Fonte: Material dado em aula.

terça-feira, 7 de maio de 2013

HOJE NA AULA

Metodologia do Trabalho Acadêmico

Na ultima aula de MTA foi falado sobre a normalização ABNT para elaboração de trabalhos acadêmicos a NBR 14724:2011. No blog tem um post refente a normalização.
Ao final da aula foi passado um exercício que poderá ser entregue na próxima aula. O exercício consiste em organizar, conforme a norma, as informações referentes a bibliografia. 
Para referencias retiradas segue a regra:
  • Livro: Nome do autor do livro. Titulo do livro. Edição. Estado: Editora, Ano.
    • Exemplo: SILVA, Antônio da. Tudo sobre Futebol: Com a bola toda. 5 ed. Mato Grosso do Sul: Brasiliana, 2007.
  • Site da Web: Nome do autor do texto. Título do texto. Endereço eletrônico. Data.
    • Exemplo: SILVA, Antônio da. Com a bola toda. Disponível em: <http://www.comabolatodavila.com.br/futebol/campeonato.html> .Acesso em 14 de set. de 2007
  • Revista: Nome do autor do texto. Título do texto. Editora, Estado, Numero, Páginas, Data.
    • Exemplo: SILVA, Antônio da. Com a bola toda. Brasiliana, Mato Grosso do SUl, N.25, p.17-23, 14 de setembro de 2007.
  • TCC: Nome do autor do trabalho. Título do trabalho. Ano. Definição do Trabalho - Nome da instituição - Estado, Ano da apresentação.
    • Exemplo: SILVA, Antônio da. Com a bola toda. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Jornalismo) - Faculdade Estadual de Jornalismo e Comunicação - FEJC, Cuiabá, 2007.
Segue Exercicio:

EXERCÍCIO DE METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO

1. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2007. LAKATOS, E. Maria e MARCONI, Marina de Andrade.
LAKATOS, E. Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2007.

2. Rubem Alves. Filosofia da ciência, Loyola São Paulo 2005.
ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência. São Paulo: Loyola, 2005.

3. São Paulo Cortez 2002 antonio joaquim severino. Metodologia do trabalho cientifico.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002.

4. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho cientifico; elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 2003
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a Metodologia do Trabalho Científico: Elaboração de Trabalhos na Graduação. São Paulo: Atlas, 2003.

5. Gilberto de Andrade Martins e Carlos Renato Theophilo. São Paulo, Atlas, 2007. Metodologia da Investigação Cientifica para Ciências Sociais Aplicadas
MARTINS, Gilberto de Andrade; THEOPHILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo: Atlas, 2007.

6. MIRANDA, N. A. DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO: ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE CAUSALIDADE ATRAVÉS DA MODALIDADE DE EQUAÇÕES ESTRUTURAIS. TESE (DOUTORADO EM EDUCAÇÃO). FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNICAMP, 2008.
MIRANDA, N. A. Desenvolvimento e Educação: Análise das Relações de Causalidade Através da Modalidade de Equações Estruturais. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação da UNICAMP, 2008.

7. Maria José oliveira. Como Instalar e Administrar uma Escola Infantil. Manual n° 240 vídeo 62 minutos. Viçosa-MG: CEE/UFV/CPT, 2000.
OLIVEIRA, Maria José. Como Instalar e Administrar uma Escola Infantil. Manual n° 240 vídeo 62 minutos. Viçosa-MG: CEE/UFV/CPT, 2000.

8. PRINCÍPIOS DE ECONOMIA. 4ED. SÃO PAULO: PIONEIRA THOMSON LEARNING, 2003. CARLOS ROBERTO MARTINS PASSOS; OTTO HOGAMI.
PASSOS, Carlos Roberto Martins; HOGAMI, Otto. Princípios de Economia. 4 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

9. SEBRAE - Como montar uma creche/recreação infantil e pré-escola. Disponível em: <http://www.biblioteca.sebrae.com.br> . Acesso em 14/06/05. Acessar: texto completo> por área temática> iniciação empresarial. Sebrae- RR, 2004.
SEBRAE - Como montar uma creche/recreação infantil e pré-escola. Disponível em:  <http://www.biblioteca.sebrae.com.br> . Acessar: texto completo> por área temática> iniciação empresarial.  Sebrae- RR, 2004. Acesso em 14/06/05.

10. marco antônio vasconcelos 1999 (org.) equipe de professores da usp. manual de economia. são paulo: saraiva
VASCONCELOS, Marco Antônio. Manual de economia: Equipe de Professores da USP. São Paulo: Saraiva, 1999.

11. José Eli da veiga. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Garamond, 2005 rio de janeiro
VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento Sustentável: O Desafio do Século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.

12. PAUL SINGER. APRENDER ECONOMIA. SÃO PAULO: CONTEXTO, 1999.
SINGER, Paul. Aprender Economia. São Paulo: Contexto, 1999.

13. O horror econômico Viviane forrester São Paulo: Unesp, 1997.
FORRESTER, Viviane. O Horror Econômico. São Paulo: UNESP, 1997.

14. RIANI, FLÁVIO. ECONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA. SÃO PAULO: PIONEIRA THOMSON LEARNING, 1998.
RIANI, Flavio. Economia: Princípios Básicos e Introdução à Microeconomia. São Paulo: Pìoneira Thomson Learning, 1998.

Fonte: Material dado em aula, Link 1.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Hoje na Aula

Relatório de Visita Técnica a uma Central de Concreto
O concreto, em média, é uma mistura de cimento (10%), água (7%), 
brita (42%), areia (40%) e aditivos químicos (1%).

Local: ENGEMIX 
Rua George Eastman, 1801.
Palmeiras de São José.
São José dos Campos, São Paulo. 

Layout da empresa

A Votorantim Cimentos é uma empresa que atua a mais de 10 anos no mercado e é a maior indústria do Brasil no ramo de cimentos e agregados. A capacidade anual de produção, no Brasil, é de 25,2 milhões de toneladas de cimento e 9 milhões de agregados.
O Grupo Votorantim é um dos principais conglomerados empresariais da América Latina. Atua em nove segmentos: cimentos, metais, siderurgia, celulose e papel, energia, agroindústria, química, finanças e novos negócios.
A Engemix é uma empresa pertencente ao Grupo Votorantim e atua no segmento de Concreto. Tem mais de 90 centrais espalhadas por 11 estados do país, que oferecem os melhores serviços e soluções construtivas.
Para se tornar a melhor empresa de concreto do Brasil a ENGEMIX concentra seus esforços em três pilares: gente, cliente e resultado.
  • GENTE MOTIVADA E DE ALTO DESEMPENHO
    • Projetos associados à segurança, motivação, treinamento e ao alinhamento de ideias para a formação de equipes de alto desempenho e com excelente clima organizacional.
  • CLIENTE: EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO
    • Operações segmentadas, garantindo atendimento e serviços de qualidade superior a cada tipo de cliente.
  • RESULTADO SUPERIOR AO DOS CONCORRENTES
    • Eficiência na rotina de trabalho, visando à redução de custos e otimização de processos.
Estes conceitos firmam o desafio de se cumprir a missão da ENGEMIX com gente motivada e capacitada para superar as expectativas dos clientes e assim gerar grandes resultados.

Na ENGEMIX os agregados utilizados são:
  • Pedra zero;
  • Brita 1;
  • Areia Artificial;
  • Areia Natural;
  • Cimento Portland CP II-E-40 RS
  • Aditivos.
Os agregados pedra zero, brita 1, areia artificial e areia natural são armazenados em baias, como mostrado na imagem a seguir, que comportam até 300 m³ de material.

O cimento fica armazenado acima da central de mistura do concreto.

Os aditivos ficam armazenados ao lado da central de mistura.

Etapas envolvidas na fabricação do concreto na ENGEMIX
  • Depois de testados em laboratório, os materiais utilizados para a mistura do concreto (cimento, areia, brita, água, aditivos e adições) são estocados em baias ideais para cada produto garantindo sua integridade e evitando contaminação.
  • Em seguida, eles são pesados e transportados por esteira até o ponto de carga, onde são inseridos no balão da betoneira. A água, o cimento e os aditivos dão adicionados neste momento. Todo o processo é automatizado e controlado da sala de comando.Carregados, os caminhões betoneiras seguem para o dosador externo, onde o concreto é misturado por aproximadamente dez minutos e verificado pelo motorista. Neste momento podem ser adicionados alguns produtos para a produção de concretos especiais, como gelo - utilizado em concretos com temperatura controlada.
  • A betoneira é lacrada na portaria para ser entregue ao cliente.
  • A cada 20 metros cúbicos de concreto produzido pelas centrais é feita a coleta de amostra para análise do concreto em laboratório. A norma do setor prevê a análise a cada 50 metros cúbicos. Chamadas de corpo de prova, essas amostras são etiquetadas com códigos de barra, garantindo sua rastreabilidade. Os corpos de prova são testados com sete e 28 dias de idade.
Central dosadora com balança e local de armazenagem do cimento.



Local de entrada de material


 Entrada de Material


 Cada uma dessas luzes representa um tipo de material que está sendo enviado para a mistura do concreto. Quando cada uma delas se apaga, o responsável pela dosagem sabe que já chegou a quantidade certa e parte para o próximo agregado.

Esteira transportando o agregado.

Caminhão Betoneira utilizado para mistura/transporte do concreto.


Análises de laboratório
Como dito anteriormente a cada 20 metros cúbicos de concreto produzido pelas centrais é feita a coleta de amostra para análise do concreto em laboratório. Chamadas de corpo de prova, essas amostras são etiquetadas com códigos de barra, garantindo sua rastreabilidade. Os corpos de prova são testados com sete e 28 dias de idade.

Formas utilizadas para a coleta do concreto

Local de armazenamento do corpo de prova para analises

Amostra retirada no local de entrega do concreto


No laboratório de controle tecnológico da ENGEMIX são feitos os seguintes ensaios:
  • Ensaio de compressão do concreto:
A resistência a compressão é o ensaio mais usado para o controle do concreto, tanto pela facilidade de execução e baixo custo quanto pela sua importância na segurança das estruturas. Esse ensaio segue a norma estabelecida pela ABNT NBR 5739-2007 sobre ensaio de compressão de corpo cilíndrico.
É utilizado teste de carbono para saber se toda a área superior e inferior do corpo de prova esta sendo utilizada no teste, além de saber se a prensa está calibrada.


Ao ser retirado do molde o corpo de prova apresenta um certo desnível em suas extremidades. É utilizado então o processo de faceamento para que, ao ser feito o ensaio de compressão do concreto, ele não apresente divergências por causa desse desnível. 
Exemplo de corpo de prova sem faceamento

Maquina utilizada para fazer o faceamento do corpo de prova

Corpo de prova pronto para o ensaio de compressão

  • Umidade da areia.
    Sempre que chega um novo caminhão trazendo areia para o estoque, e, durante todo o dia (com mais frequência nos dias de chuva), é retirada uma amostra para medir a umidade dessa areia. Através desse processo é possível corrigir a quantidade de água colocada no concreto.


ENGEMIX e Meio Ambiente
A ENGEMIX conta com sistema de reutilização da água, cercas vivas e aspersores para a contenção de resíduos. A areia utilizada na unidade de São José dos Campos vem de Quiririm e o cimento utilizado vem de Mogi das Cruzes (Mizu Cimentos Especiais).