Sugestões, reclamações ou duvidas: estagionaobra@gmail.com

terça-feira, 29 de julho de 2014

Hoje na Aula

Arquitetura e Urbanismo


REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
NBR 6492

Objetivo: Fixa condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura visando sua boa
compreensão.

Considerações para apresentação
  • Papel: SÉRIE “A” –conforme NBR 10068 (A0, A1, A2, A3, A4)

  • Dobramento do papel: Sendo necessário o dobramento de folhas das cópias de desenho, o formato final deve ser o A4. Também deve-se considerar a fixação do papel em pastas através da aba e também a visibilidade do carimbo e legenda.

  • Legenda ou Identificação: “Carimbo” – Locar na parte inferior direita do papel contendo todas as informações do projeto. (proprietário, responsáveis pelo projeto, responsáveis pela obra, numeração de páginas, localização, escala, data, titulo do desenho) etc.

ELEMENTOS BÁSICOS PARA PROJETOS

PEÇAS ESCRITAS:
  • Programa de necessidades;
  • Memorial justificativo (texto que evidencia a utilização de parâmetros definidos no programa de necessidades);
  • Discriminação técnica;
  • Especificação;
  • Lista de materiais;
  • Orçamento.
PEÇAS GRÁFICAS
  • Plantas:
    • Planta de situação;
    • Planta de locação (ou implantação);
    • Planta de edificação; 
    • Plantas baixas
  • Corte;
  • Fachada;
  • Elevações;
  • Detalhes ou ampliações;
  • Escala

CARACTERIZAÇÃO DAS FASES DE PROJETOS

1. Programa de necessidades
2. Estudo Preliminar
3. Ante Projeto
4. Projeto Executivo
5. Projeto como construído (“as built)

Programa de necessidades
Briefing para os Ingleses, pré-design para os norte-americanos, ou programa de necessidades ou programa arquitetônico é o primeiro passo para o desencadeamento do processo de projeto, porque trata das condições que devem ser observadas ao longo do processo.
Constitui-se na fase preliminar de definições, verificações e análises onde através de reuniões entre cliente e arquiteto são levantados e relacionadas às informações do terreno, os objetivos do cliente/obra, o programa de necessidade/dimensionamento, averiguações legais e restrições, padrões e sistemas construtivos. Este conjunto de informações pode deve providenciado em conjunto com o cliente. A partir destas informações é
possível chegar aos estudos de viabilidade técnica e até econômica, antes de se iniciar o projeto propriamente dito.

Estudo Preliminar
Elaboração da idéia inicial x Programa de necessidades da obra.
Constitui a configuração inicial da solução arquitetônica proposta para a edificação (rascunhos, croquis e plantas preliminares), que representam graficamente as primeiras soluções obtidas considerando as exigências contidas no relatório de levantamento de dados elaborado com os dados do programa de necessidades.

LEVANTAMENTO DE DADOS: 
  • Objetivos do cliente / obra.
  • Programa de necessidades / dimensionamento.
  • Informações do terreno.
  • Averiguações da legislação.
  • Padrões e sistemas construtivos.
  • Normas de apresentações e representação gráfica do cliente (se houver)

Anteprojeto
É o resultado final da solução arquitetônica proposta para a obra, considerando as exigência das etapas anteriores devidamente aprovados pelo cliente. Constituem-se de um conjunto de desenhos que representam com mais clareza e personalidade a volumetria, o dimensionamento dos ambientes e os detalhes funcionais. A partir desta etapa é que devem ser iniciadas as atividades dos projetos complementares (estrutura, elétrica, hidráulica) dos outros profissionais.

ANTEPROJETO - PROJETO LEGAL OU  PROJETO DE PREFEITURA
Objetivo: Obter licenças e alvarás da obra, de acordo com as normas vigentes.
Constitui a configuração técnica-jurídica da solução arquitetônica proposta para a obra. O material gráfico produzido nesta fase deve atender aos requisitos legais a as normas técnicas de apresentação e representação gráfica dos órgãos públicos incorporando todas as exigências relativas a segurança e demais 
legislações.

Projeto Executivo
Apresenta de forma clara e detalhada todas as informações necessárias a execução da obra e todos os serviços inerentes. Devem estar corretamente indicados todos os materiais usados e suas quantidades, os detalhes construtivos, além das recomendações necessárias para sua correta execução.

Projeto como construído (“as built”)
Constitui-se na revisão final, pós obra, de todos os documentos do projeto executivo.

Fonte: Material dado em aula

Hoje na Aula

Arquitetura e Urbanismo


NOÇÕES BÁSICAS DE CONFORTO TÉRMICO

“O conforto térmico é um estado de espírito que reflete a satisfação com o ambiente térmico que envolve a pessoa”

(ASHRAE*, 1993)


  • O conforto Térmico é subjetivo e depende do metabolismo e da sensibilidade de cada indivíduo!
  • O Equilíbrio Térmico com o ambiente determina o conforto térmico.
  • O ganho e as perdas de calor entre o ambiente e o homem devem ser teoricamente iguais!
  • Quando não há equilíbrio térmico com o ambiente os mecanismo termorreguladores do corpo são ativados:
    • Vasoconstrição periférica no caso do frio – vasos capilares se contraem para diminuir a temperatura da pele, enquanto que os mais próximos aos órgãos internos se dilatam, para que as perdas de calor para o meio diminua.
    • Vasodilatação periférica no caso do calor –os vasos capilares se dilatam e aumentam o fluxo sanguíneo e consequentemente a temperatura da pele para que as perdas de calor para o meio se intensifiquem.

Determinantes do conforto térmico:
  • Atividades Físicas: determinam o calor gerado pelo metabolismo do corpo;
  • Vestimenta: determina a resistência térmica da roupa;
  • Variáveis Ambientais: englobam as variáveis climáticas e características específicas de cada local.

Variáveis Ambientais (determinam o microclima dentro e fora das edificações)
Microclima – conceito que expressa as variáveis climáticas e particularidades de um determinado local/edifício.
  • Níveis de radiação solar direta e difusa (W/m2)
  • Movimentação do ar (coeficientes de convecção- W/m2oC ou W/m2K)
Os coeficientes de convecção englobam a velocidade dos ventos e a redução das temperaturas em superfícies .
  • Níveis de Umidade (%)
  • Temperatura (K ou oC)
  • Áreas Verdes - sombreamentos
  • Áreas Construídas e seus Materiais
  • Máquinas e equipamentos (W)

Arquitetura Bioclimática (HOMEM – CLIMA – ARQUITETURA -SUSTENTABILIDADE)

Busca tirar proveito dos recursos naturais existentes , por meio de seus próprios elementos, das condições favoráveis do clima, com o objetivo de satisfazer as exigências de conforto térmico do homem.
A Arquitetura Bioclimática busca tirar o mínimo possível do ambiente e rejeitar o mínimo possível para o ambiente. Tem como partidos projetivos a sustentabilidade energética das edificações e o conforto térmico

ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS
  • V- Ventilação
  • RE – Resfriamento Evaporativo
  • U - Umidificação
  • MR - Massa Térmica para resfriamento
  • MA – Massa Térmica para aquecimento
  • AS – Aquecimento Solar Passivo
  • AC – Ar condicionado
  • AA – Aquecimento Artificial
VENTILAÇÃO
Função: Resfriar superfícies das edificações e promover a retirada da umidade do corpo facilitando as trocas térmicas entre o usuário e o ser entorno através da convecção.
Fatores fixos que determinam a ventilação natural:
1.Forma e características construtivas do edifício;
2.Posicionamento geográfico dos edifícios e espaços abertos vizinhos;
3.Posição tamanho e tipo das aberturas.
Fatores variáveis que determinam a ventilação natural:
1.Direção, velocidade e frequência do vento;
2.Diferenças de temperaturas de espaços exteriores e interiores.
RESFRIAMENTO EVAPORATIVO E UMIDIFICAÇÃO
Função: retirar calor calor do ar pela evaporação de água ou evapotranspiração das plantas e aumentar os níveis de umidade do ar.

MASSA TÉRMICA 
Função: a massa térmica pode ser utilizada para aquecer ou resfriar a edificação, dependendo do clima local onde se situem as zonas referidas.
  • Os fechamentos absorvem calor tanto do exterior quanto do interior das edificações. A capacidade que cada material tem de armazenar este calor de um extremo ao outro , é denominada massa térmica.
  • Os materiais mais espessos tendem a armazenar calor durante o dia e descartá-lo durante a noite quando as temperaturas são mais amenas.
  • Massa térmica para aquecimento: utilizar fechamentos opacos mais espessos e diminuir áreas das aberturas orientando-as para o sol.
  • Massa térmica para resfriamento – utilizar fechamentos opacos mais espessos e diminuir as áreas das aberturas, evitando a insolação direta.
AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO
Função: consiste em utilizar a radiação solar direta ou indireta para o aquecimento dos ambientes internos
  • Ganho Direto: possibilita o acesso da radiação solar diretamente ao interior da edificação, através de elementos zenitais (domus ou clarabóias) ou elementos laterais (janelas – ex: bay window ou paredes transparentes) gerando-se o efeito estufa.
  • Ganho Indireto: possibilita o acesso da radiação solar a áreas adjacentes da construção, tais como jardins de inverno ou paredes de acumulação, com elevada massa térmica, que captam a radiação distribuindo-a indiretamente a ambientes internos.
AQUECIMENTO ARTIFICIAL OU AR CONDICIONADO
Função: quando não se consegue atingir as condições de conforto térmico utilizando os recursos naturais ou técnicas construtivas passivas é necessário recorrer a sistemas artificiais.
Premissas Básicas para projetos:
1.Garantir a estanqueidade dos ambientes evitando a infiltração do ar exterior;
2.Avaliar a eficiência energética dos aparelhos;
3.Prever isolamento térmico dos fechamentos da edificação – utilizar materiais mais compatíveis. EX; vidro duplo para fechamentos transparentes, materiais com baixa condutividade térmica, etc.


O CONFORTO TÉRMICO E A ECONOMIA DE ENERGIA
A radiação solar influência diretamente o conforto térmico nas edificações, o consumo de energia nos edifícios e o clima nas área urbanas. Sempre que o homem não consegue obter conforto naturalmente ele recorre a sistemas de refrigeração artificiais.

1.Orientação e forma da edificação: A orientação e a forma dos edifícios influem sensivelmente na quantidade calor por ele recebida, implica em menores consumos de energia e está associada à latitude do local onde se implanta o edifício (Mascaró, 1985).

2. Posicionamento e forma das aberturas: Deve favorecer a utilização da luz natural e propiciar o controle da radiação solar. O uso de proteções solares é um recurso importante para reduzir ganhos térmicos (Lamberts, 1997).
Proteções podem ser:

  • Internas, cortinas, persianas, etc., porém não evitam o efeito estufa
  • Externas: brises, platibandas , porém devem favorecer a penetração de luz natural desde que bloqueie a entrada de radiação solar direta

3. Controle da radiação solar pela vegetação – paisagismo integrado ao projeto: A utilização da vegetação, integrada ao espaço construído, pode atuar de maneira determinante nas questões que remetem à incidência direta da radiação solar e economia de energia, tanto na escala do edifício quanto na escala urbana.

4. Utilizar materiais opacos com albedo (refletância) e emissividade adequados ao clima: Os materiais com elevado albedo ou refletância e emissividade tendem a manter-se mais frios quando expostos a radiação solar, reduzindo assim o ganho de calor por superfícies opacas. Os materiais com baixo albedo e emissividade tendem a manter-se mais quentes quando expostos a radiação solar, aumentando os ganhos de calor em superfícies opacas. Controlar a entrada de radiação solar direta em edifícios utilizando fechamentos transparentes com maior eficiência espectral – principalmente em climas quentes ou controlando a entrada da radiação solar direta sem prejudicar a iluminação natural.

O CONFORTO TÉRMICO E AS ILHAS DE CALOR URBANAS
A remoção de vegetação nos centros urbanos, responsável pela redução das áreas sombreadas e do resfriamento evaporativo, e a utilização de superfícies pavimentadas e escuras como o asfalto ou coberturas de edificações com alta absorção da radiação solar, contribuem para o aumento das emissões de radiação térmica (onda longa) para o ar. O aumento das temperaturas urbanas tem sério impacto na demanda de energia para condicionamento de ar e nos índices de poluição atmosférica.
Dependendo de sua localização geográfica e clima predominante, podem beneficiar ou prejudicar o habitante urbano e o uso de energia.
As ilhas de calor não são apenas desconfortáveis, elas causam poluição atmosférica, que é causada por reações fotoquímicas no ar, que ocorrem principalmente em função do aumento de temperatura.

Estratégias para minimizar as ilhas de Calor Urbanas:

  • Ampliar as áreas verdes e sombreadas;
  • Utilizar materiais com elevado albedo* (refletância) e emissividade.

*Albedo é a refletância de um dado sistema a radiação solar

Fonte: Material dado em Aula

terça-feira, 15 de julho de 2014

Hoje na Aula

Arquitetura e Urbanismo


REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
NBR 6492

Objetivo: Fixa condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura visando sua boa compreensão.

Considerações para apresentação

Papel em formatos:
SÉRIE “A” – conforme NBR 10068 (A0, A1, A2, A3, A4)

Dobramento do papel:
Sendo necessário o dobramento de folhas das cópias de desenho, o formato final deve ser o A4. Também deve-se considerar a fixação do papel em pastas através da aba e também a visibilidade do carimbo e legenda.


LEGENDA OU IDENTIFICAÇÃO:
Carimbo – locar na parte inferior direita do papel contendo todas as informações do projeto. (proprietário, responsáveis pelo projeto, responsáveis pela obra, numeração de páginas, localização, escala, data, titulo do desenho) etc.O 

CARACTERIZAÇÃO DAS FASES DE PROJETO
  • 1. Programa de necessidades
  • 2. Estudo Preliminar
  • 3. Ante Projeto
  • 4. Projeto Executivo
  • 5. Projeto como construído (“as built)
Programa de necessidades
Briefing para os Ingleses, pré-design para os norte-americanos, ou programa de necessidades ou programa arquitetônico é o primeiro passo para o desencadeamento do processo de projeto, porque trata das condições que devem ser observadas ao longo do processo.
Constitui-se na fase preliminar de definições, verificações e análises onde através de reuniões entre cliente e arquiteto são levantados e relacionadas às informações do terreno, os objetivos do cliente/obra, o programa de necessidade/dimensionamento, averiguações legais e restrições, padrões e sistemas construtivos. Este conjunto de informações pode deve providenciado em conjunto com o cliente. A partir destas informações é possível chegar aos estudos de viabilidade técnica e até econômica, antes de se iniciar o projeto propriamente dito.

Estudo Preliminar
Elaboração da idéia inicial x programa de necessidades da obra.
Constitui a configuração inicial da solução arquitetônica proposta para a edificação (rascunhos, croquis e plantas preliminares), que representam graficamente as primeiras soluções obtidas considerando as exigências contidas no relatório de levantamento de dados elaborado com os dados do programa de necessidades.

Anteprojeto
É o resultado final da solução arquitetônica proposta para a obra, considerando as exigência das etapas anteriores devidamente aprovados pelo cliente. Constituem-se de um conjunto de desenhos que representam com mais clareza e personalidade a volumetria, o dimensionamento dos ambientes e os detalhes funcionais. A partir desta etapa é que devem ser iniciadas as atividades dos projetos complementares (estrutura, elétrica, hidráulica) dos outros profissionais.

Projeto Executivo
Apresenta de forma clara e detalhada todas as informações necessárias a execução da obra e todos os serviços inerentes. Devem estar corretamente indicados todos os materiais usados e suas quantidades, os detalhes construtivos, além das recomendações necessárias para sua correta execução.

Projeto como construído (“as built”)
Constitui-se na revisão final, pós obra, de todos os documentos do projeto executivo.

ELEMENTOS BÁSICOS DE PROJETO (PEÇAS GRÁFICAS E PEÇAS ESCRITAS)

PEÇAS ESCRITAS:
a) programa de necessidades;
b) memorial justificativo;(texto que evidencia a utilização de parâmetros definidos no programa de necessidades)
c) discriminação técnica;
d) especificação;
e) lista de materiais;
f) orçamento.

PEÇAS GRÁFICAS
a) plantas:
- planta de situação;
- planta de locação (ou implantação);
- planta de edificação; plantas baixas
b) corte;
c) fachada;
d) elevações;
e) detalhes ou ampliações;
f) escala
Fonte: Material dado em aula

Hoje na Aula

Arquitetura e Urbanismo

Arquitetura: Arte ou técnica de projetar o ambiente habitado pelo ser humano. Envolve todo design do ambiente construído pelo homem o que engloba desde o desenho de mobiliário , o desenho da paisagem, da cidade e da região.

Urbanismo (urbe=cidade): É uma disciplina, e atividade técnica relacionada com o estudo, regulação, controle e planejamento da cidade. Ciência de caráter multidiciplinar que estuda a cidade. O termo urbanismo está definido no dicionário como “conjunto das questões relativas a arte de edificar uma cidade”.

BREVE HISTÓRIA DAS CIDADES

Os primeiros aglomerados de pessoas surgiram ao longo de bacias hidrográficas. Um resultado da busca de áreas cultiváveis e com oferta de água.

CARACTERIZAÇÃO DAS CIDADES (IBGE)

Cidade pequena: 50 a 100 000 habitantes;
Cidade média: 100 001 a 500 000 habitantes;
Cidade grande: acima de 500 000 habitantes;
Metrópole: acima de 1 000 000 de habitantes;
Megacidade: acima de 10 000 000 de habitantes.

O conceito de cidade varia de país a país mas geralmente se baseia na quantidade de habitantes para que um lugarejo seja elevado a categoria de cidade. Para ONU cidade é qualquer agrupamento humano com mais de 20.000 habitantes.

DINÂMICA POPULACIONAL

Dinâmica populacional é uma disciplina que estuda as variações na abundância das populações. O estudo da dinâmica das populações é importante para compreender o que ocorre nos ecossistemas em equilíbrio. Para avaliar o desenvolvimento de uma população, é preciso conhecer certos atributos que lhe são característicos: 
  • (N) – taxa de natalidade – indivíduos que nascem
  • (M) – taxa de mortalidade – indivíduos que morrem
  • (I) – taxa de imigração – indivíduos que chegam
  • (E) - taxa de emigração – indivíduos que saem
  • (D) – densidade populacional – indivíduos que compõe uma população e o espaço ocupado por eles.

DINÂMICA URBANA

Dinâmica Urbana estuda as Alterações na ocupação sócioespacial das cidades. O crescimento acelerado e desordenado nos centros urbanos compromete a qualidade de vida e o meio ambiente. Fenômeno que ocorre em paralelo ao desenvolvimento do capitalismo.
Fatores associados a dinâmica urbana:
  • Adensamento populacional;
  • Sistema de transporte ineficiente;
  • Aumento dos índices de violência;
  • Degradação de áreas de preservação ambiental;
  • Segregação sócio-espacial;
  • Alteração do Clima em função das alterações das superfícies urbanas - Ilhas de Calor;
  • Aumento do consumo de energia.

ESTATUTO DAS CIDADES 
LEI 10257/2001

Lei que estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.
Após a promulgação da constituição federal (1988) e a regulamentação de seus artigos 182 e 183 pela Lei pela Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, conhecida como Estatuto da Cidade, que o Poder Público passou a contar com inovadoras ferramentas técnico-legais, capazes de promover o aprimoramento da gestão urbanística. Entre essas ferramentas estão a usucapião especial coletiva, o IPTU progressivo no tempo, os órgãos colegiados, as zonas especiais de interesse social e o Plano Diretor para municípios com mais de 20 mil habitantes.

PLANO DIRETOR 

Plano diretor é o Instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados. (ABNT, 1991)
É um documento que sintetiza e torna explícitos os objetivos consensuados para o Município e estabelece princípios, diretrizes e normas a serem utilizadas como base para que as decisões dos atores envolvidos no processo de desenvolvimento urbano convirjam, tanto quanto possível, na direção desses objetivos. (SABOYA, 2007, p. 39)

Plano Diretor x Estatuto das Cidades
  • Instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.
  • Deve ser aprovado por lei municipal e revisto a cada 10 anos.
  • Integrado diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual do município.
  • Construído a partir da participação da sociedade, na elaboração, no acompanhamento e na revisão (gestão democrática).
Obrigatoriedade do plano diretor

I - Cidades com mais de 20.000 habitantes
II –integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4o do art. 182 da Constituição Federal;
IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;
V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

LEI DE ZONEAMENTO

A Lei de Zoneamento estabelece regras para organizar os espaços e tornar a cidade mais agradável para você viver, evitando incômodos e criando facilidades de trabalho, moradia e lazer.

Fonte: Material dado em Aula