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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Ementa

PLANO DE ENSINO
CURSO: Engenharia Civil
DISCIPLINA: Sistemas Estruturais (Madeiras e Metálicas)

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas-aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 horas-aula

I - EMENTA
Materiais Metálicos, Produtos Siderúrgicos, Produtos Metalúrgicos, Ações Estruturais, Seções Transversais, Métodos dos Estados Limites, Barras Tracionadas, Ligações Parafusadas, Barras Comprimidas, Barras Flexionadas, Ligações Soldadas. Madeiras de Construção, Ensaios e Bases de Cálculo, Ligações Estruturais, Tesouras, Pontaletes e Escoramentos, Vigas e Treliças de Madeira.

II - OBJETIVOS GERAIS
Capacitar o aluno para o conhecimento do uso dos materiais metálicos, normas de cálculo, critérios de dimensionamento para vigas, colunas, tirantes, escadas, chapas etc. Tipos de conexões entre as peças, solda, parafusos, etc. Ação de vento. Estruturas de madeira abrangendo tesouras para telhados, pontes, sistemas de escoramento, fôrmas de estruturas, etc.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Habilitar o aluno para o dimensionamento à flexão, à tração à compressão e à flexo-compressão de Flambagem, estudo de estabilidade, torção, etc – Dimensionamento de conexões soldadas e parafusadas em estruturas metálicas, além de capacitar o aluno a também elaborar e responsabilizar-se profissionalmente por projetos de estruturas de madeira.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Produtos Siderúrgicos, Produtos Metalúrgicos, Perfis, Normas Técnicas. Ações Estruturais, Diagramas, Tensão X Deformação de Aços, Aço Estrutural. Características Geométricas das Seções Transversais. Métodos dos Estados Limites. Barras Tracionadas, Ligações Parafusadas. Barras Comprimidas, Barras Flexionadas. Ligações Soldadas. Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira. Madeiras para Construção – Produtos Comerciais. Ensaios de Madeiras – Bases de Cálculo. Ligações de Peças Estruturais. Peças Tracionadas – Emendas. Peças Comprimidas Axialmente – Flambagem. Vigas Simples e Armadas. Treliças Planas. Normas Técnicas.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Apostilas e textos. Exercícios em sala. Projeção de vídeos e de transparências. Materiais demonstrativos (parafusos, perfis, etc).

VI - AVALIAÇÃO
O desempenho do aluno será avaliado de acordo com o regulamento vigente na Universidade.

VII - BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica
PFEIL, W,; PFEIL, M. “Estruturas de Aço - Dimensionamento Prático”, Editora
LTC, Rio de Janeiro. 2000.
PFEIL, W. “Estruturas de Madeira”, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2000.
CARVALHO, M. “Construções de Madeira”, Editora Ao Livro Técnico S.A., Rio de Janeiro, 1998.

Bibliografia Complementar
SANTOS F. “Estruturas Metálicas -Projeto e Detalhes para Fabricação”, EditoraMc Graw-Hill, São Paulo, 1977.
NBR-7190: “Cálculo e Execução de Estruturas de Madeira”, Editora ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, 2004.

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PLANO DE ENSINO
CURSO: Engenharia Civil
DISCIPLINA: Mecânica dos Solos e Fundações

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas-aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 horas-aula

I - EMENTA
Ciências da Terra. Mecânica das Rochas. Rocha, Solo e Mineral. Maciços Rochosos. Rede de Fluxo. Pressões e Recalques. Empuxos de Terra. Aterros.
Conceituação das fundações diretas ou obras de infraestrutura nas construções civis, com aplicações práticas nos principais tipos de construção.

II - OBJETIVOS GERAIS
Apresentar os conceitos que embasam a Mecânica das Rochas e dos Solos e desenvolver as principais aplicações práticas das obras de infra-estrutura na construção civil, e também desenvolver conceitos gerais de fundações diretas de estruturas, com ênfase para as fundações de Residências e Edifícios, mediante estudo da interação solo-estrutura.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Habilitar o aluno no estudo e projeto de obras em rochas e solos, capacitando-o a responder profissionalmente pela qualidade e desempenho de obras de infra-estrutura tais como escavação, aterro, fundações, etc.
Capacitar o aluno para realizar: Investigações geotécnicas para estudo de obras de fundações diretas. Estudo de diferentes tipos de fundações diretas envolvendo conceitos teóricos e práticos métodos de construtivos e dimensionamentos. Escolha do tipo de fundação direta. Escavação de valas e escoramento lateral. Projeto e execução de fundações diretas.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Mecânica das Rochas
  • Minerais formadores das rochas;
  • Classificação e transformação das rochas;
  • Efeitos tectônicos, maciços rochosos;
  • Sondagens, galerias e poços;
  • Resistência das rochas e propriedades tecnológicas;
  • Injeções, ancoragens e tirantes em rochas.

Mecânica dos Solos
  • Traçado de redes de fluxo;
  • Distribuição das pressões;
  • Empuxos de terra – Teoria de Rankine e Coulomb;
  • Muros de contenção ou de Arrimo;
  • Cortinas de Estacas-Pranchas e Escavadeiras;
  • Pressões sobre galerias e tubulações enterradas.

Fundações Diretas.
  • Investigações geotécnicas. Correlações empíricas para determinação de parâmetro de projeto;
  • Sondagens tipo SPT e Capacidade de Carga;
  • Determinação da tensão admissível do terreno;
  • Prova de carga em terreno de fundação;
  • Sapatas Rasas;
  • Sapata Corrida. Dimensionamento e execução;
  • Sapatas Isoladas;
  • Dimensionamento e execução;
  • Sapata de divisa;
  • Viga alavanca;
  • Fundação tipo Radier;
  • Estudo dos recalques das fundações diretas.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Serão utilizados os recursos didáticos usuais tais como Quadro Negro e Giz, Retro-projetor, Projetor de Slides e Data-Show em aulas expositivas do Professor.

VI - AVALIAÇÃO
O desempenho do aluno será avaliado de acordo com o regulamento vigente na instituição para cursos semestrais.

VII - BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica
CAPUTO, H. P. “Mecânica dos Solos e suas Aplicações”, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2001.
PINTO, C. de S. “Curso Básico de Mecânica dos Solos”, Editora Oficina de Textos, São Paulo, 2002.
RODRIGUES, J. C. “Geologia para engenharia civis, Editora Mc Graw Hill, São Paulo, 2000.
VELLOSO, D.; LOPES, F.R. “Fundações”, Volumes 1 e 2, Editora Oficina Texto, Rio de Janeiro, 2004.

Bibliografia Complementar
MELLO, V. F. B. “Mecânica dos Solos”, Escola Politécnica da USP – São Paulo, 1975.
POPP, S. H. “Geologia Geral” Editora LTC, Rio de janeiro, 1987.
Qualidade e o custo das não conformidades em Obras de Construção Civil – Editora PINI, São Paulo, 1998.
HIRCHFELD, H. “A construção Civil Fundamental - Modernas Técnicas”, Editora Atlas, São Paulo, 2000.
HACHICH, W. “Fundações - Teoria e Prática”, 2a Edição, Editora PINI, São Paulo, 2003.
SIMONS N.; MENZIES B. “Introdução à Engenharia de Fundações”, Editora Interciência, Rio de Janeiro, 1981.

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PLANO DE ENSINO
CURSO: Engenharia Civil
DISCIPLINA: Sistemas de Tratamento de Águas e Esgoto.

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 05 horas-aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas-aula

I - EMENTA
Projeto de Estação de Tratamento de Água e Esgoto Sanitário. Mistura. Floculação. Decantação. Filtração. Desinfecção. Fluoretação.

II - OBJETIVOS GERAIS
Consolidar os conceitos de saneamento básico pelo desenvolvimento de projetos práticos de sistemas de tratamento de água potável e esgoto sanitário.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar o aluno a elaborar projetos básicos e executivos de Estações de Tratamento de Água e de Tratamento de Esgoto Sanitário, respondendo profissionalmente pela adequação técnica do empreendimento e pelo seu desempenho funcional.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Dimensionamento da capacidade instalada da Estação de Tratamento de Água (ETA) e de Tratamento de Esgoto (ETE). Projeto Básico da ETA e ETE. Administração. Casa de Química e Dosagens. Sistema de Mistura. Sistema de Floculação. Sistema de Decantação. Sistema de Filtração. ETA e ETE: Projeto de Detalhamento. Normas de operação de sistema de tratamento d’água e esgoto sanitário. Avaliação do desempenho operacional das Estações.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Serão utilizados os recursos didáticos como Retroprojetor e Projetor de Slides em aulas expositivas do Professor.

VI - AVALIAÇÃO
O desempenho do aluno será avaliado de acordo com o regulamento vigente na Universidade.

VII - BIBLIOGRAFIA

Básica
NETTO, José M. “Técnica de Abastecimento e Tratamento de Água”, CETESB, São Paulo, 2004.
PARLATORE, A. “Misturadores e Floculadores Mecânicos”, CETESB, São Paulo, 2003.
CHERNICHARO, Carlos Augusto de L. “Reatores Anaeróbios”, Editora UFMG, Minas Gerais, 2007.

Complementar
LEME, F. “Teoria e Técnicas de Tratamento de Água”, ABES, Rio de Janeiro, 2005.
JORDÃO, E. P.; PESSOA, C. A. “Tratamento de Esgotos Domésticos”, Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, Editora ABES, 3a edição, Rio de Janeiro, 1995.
LEME, F. P. “Teoria e Técnicas de Abastecimento de Água”, Editora ABES, 2a Edição, Rio de Janeiro, 1990.
MASCARÓ, L. “Ambiência Urbana”, Editora Luzzatto, Porto Alegre, 1990.
SPERLING, M. V. “Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos”, Departamento de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1996.

Ementa

PLANO DE ENSINO
CURSO: Engenharia Civil
DISCIPLINA: Engenharia Civil Interdisciplinar

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas-aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 horas-aula

I - EMENTA
Conceitos Interdisciplinares. Problemas e Análise de Construções Civis abrangendo conceitos multidisciplinares. Estudo da qualidade na Construção Civil.

II - OBJETIVOS GERAIS
Despertar e desenvolver no aluno a capacidade de analisar, de modo abrangente e integrado, as várias situações e condições das obras civis, mobilizando os conceitos interdisciplinares de modo harmônico e balanceado.
Desenvolver no aluno a necessária conscientização da Qualidade Total na Engenharia Civil.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver no aluno a visão global do empreendimento, capacitando-o mobilizar as várias disciplinas do 8o semestre do curso de engenharia civil, e através dos conceitos das várias especialidades, chegar a resultados harmoniosos, integrados e balanceados, otimizando assim as soluções para as Obras Civis.
Desenvolver no aluno o necessário compromisso entre as obras civis a e qualidade total.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Análise e solução dos problemas e/ou situações de obras civis mobilizando, simultaneamente, conceitos e conhecimentos das seguintes disciplinas:
Estruturas de Concreto Armado, Teoria das Estruturas, Mecânica dos Solos, Rochas e Elementos de Geologia, Técnicas de Construção, Projeto de Instalações Hidráulicas, Saneamento Básico, Química Aplicada e Estradas e Aeroportos.
Integração, nos conceitos interdisciplinares, dos parâmetros e procedimentos relativos à Qualidade total nas Obras Civis.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas com uso de quadro-negro, retroprojetor, projetor de slides, vídeo, Datashow e recursos análogos.
Palestras e Visitas Técnicas.

VI - AVALIAÇÃO
O desempenho do aluno será avaliado de acordo com o regulamento vigente na Instituição para cursos semestrais.

VII - BIBLIOGRAFIA
A bibliografia da disciplina é composta pela soma das bibliografias das disciplinas que compõem o 7º Semestre.

Ementa

PLANO DE ENSINO
CURSO: Engenharia Civil
DISCIPLINA: Aplicação de Estruturas de Concreto Armado/Edifícios

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 05 horas-aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas-aula

I - EMENTA
Fundação do edifício. Superestrutura do edifício. Cálculo de vigas, pilares e lajes. Cálculo das caixas d’água. Cálculo da estrutura do poço de escada e do elevador. Projeto estrutural.

II - OBJETIVOS GERAIS
Elaboração do projeto básico e executivo da estrutura de concreto armado do arcabouço estrutural de um edifício alto.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar o aluno para elaboração do cálculo estrutural completo das estruturas dos edifícios usuais da construção civil, abrangendo a infraestrutura e a superestrutura, habilitando-o a responder pelos cálculos estruturais do edifício.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Cálculo estrutural de estacas, tubulões e sapatas. Cálculo estrutural das caixas d’água. Cálculo estrutural do poço de escadas e poço de elevadores. Cálculo da rigidez e deformações do edifício. Cálculo estrutural dos pilares, vigas e lajes do edifício. Dimensionamento de laje de heliporto de um edifício. Dimensionamento das escadas do edifício.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Serão utilizados os recursos didáticos como Retroprojetor e Projetor de Slides em aulas expositivas do Professor.

VI - AVALIAÇÃO
O desempenho do aluno será avaliado de acordo com o regulamento vigente na Instituição.

VII - BIBLIOGRAFIA

Básica
LEONHARDT, E. F. “Construções de Concreto”, Volumes 1, 2, 3, 4, 5 e 6, Editora Interciência, Rio de Janeiro,1990.
PFEIL, W. “Concreto Armado”, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2000.
CARVALHO, R. C. e FILHO J. R. F. “Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado”, Segundo a NBR: 6118/2003, Editora EDUFSCAR, 2007.

Complementar
ARAÚJO, José M. “Curso de Concreto Armado”, Editora Dunas, 2010.
FUSCO, P.B. “Técnica de Armar Estruturas de Concreto Armado”, Editora Guanabara Dois, 1995.
MONTOYA, Jimenez et alli. “Hormigón Armado”, Barcelona: G.Gilli, 1994.
SUSSEKIND, José Carlos. “Curso de Concreto Armado”, Porto Alegre: Globo, 1983.
GIONGO, J. S.; Silva, C. R. “Modelos de Bielas e Tirantes Aplicados a Estruturas de Concreto Armado”, Editora EESC/USP, São Carlos, São Paulo, 2000.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Extra

As 21 mega-cidades do mundo

O futuro, sem dúvida, pertence às grandes cidades. Hoje, metade da população mundial vive nelas. Até 2050, serão 7 entre 10, segundo a ONU.

Atualmente existem 21 mega-cidades: aquelas com 10 milhões ou mais de habitantes. Em 2025, serão 23.

1. Tóquio

País: Japão
População atual: 36.669.000
População em 2025: 37.088.000

2. Déli

País: Índia
População atual: 22.157.000
População em 2025: 28.568.000

3. São Paulo

País: Brasil
População atual: 20.262.000
População em 2025: 21.651.000

4. Mumbai

País: Índia
População atual: 20.041.000
População em 2025: 25.810.000

5. Cidade do México

País: México
População atual: 19.460.000
População em 2025: 20.713.000

6. Nova York

País: Estados Unidos
População atual: 19.425.000
População em 2025: 20.636.000

7. Xangai

País: China
População atual: 16.575.000
População em 2025: 20.017.000

8. Calcutá

País: Índia
População atual: 15.552.000
População em 2025: 20.112.000

9. Daca

País: Bangladesh
População atual: 14.648.000
População em 2025: 20.936.000

10. Los Angeles

País: Estados Unidos
População atual: 13.156.000
População em 2025: 13.667.000

11. Karachi

País: Paquistão
População atual: 13.125.000
População em 2025: 16.693.000

12. Buenos Aires

País: Argentina
População atual: 13.074.000
População em 2025: 13.708.000

13. Pequim

País: China
População atual: 12.385.000
População em 2025: 15.018.000

14. Rio de Janeiro

País: Brasil
População atual: 11.950.000
População em 2025: 12.650.000

15. Manila

País: Filipinas
População atual: 11.628.000
População em 2025: 14.916.000

16. Osaka-Kobe

País: Japão
População atual: 11.365.000
População em 2025: 11.368.000

17. Cairo

País: Egito
População atual: 11.001.000
População em 2025: 13.531.000

18. Lagos

País: Nigéria
População atual: 10.578.000
População em 2025: 15.810.000

19. Moscou

País: Rússia
População atual: 10.550.000
População em 2025: 10.663.000

20. Istambul

País: Turquia
População atual: 10.525.000
População em 2025: 12.108.000

21. Paris

País: França
População atual: 10.485.00
População em 2025: 10.884.000

Fonte: Clique aqui.

Hoje na Aula

Arquitetura e Urbanismo

Morte e Vida das Grandes Cidades - Jane Jacobs


O livro é uma critica ao planejamento urbano modernista. A autora critica a forma como a cidade se desenvolveu, o que ela chamou de planejamento urbano ortodoxo, baseado nas utopias como a Cidade Jardim de Howard, Ville Radieuse de Lê Corbusier e a Beautiful City.

A Natureza Peculiar das Cidades - Ruas, Calçadas e Bairros
Jane Jacob mostra que uma rua segura, é uma rua movimentada. No seu livro ela escreve que os donos de estabelecimentos e pessoas na janela são os olhos atentos da cidade, mostrando que lugares onde há pessoas observando o que acontece há menos criminalidade. Em contra partida uma rua deserta torna-se muito perigosa.
A respeito das calçadas, a autora defende calçadas largas, onde as crianças poderiam brincar, para que se criasse uma relação de confiança entre as pessoas, como por exemplo: as pessoas que estão no bar tomando uma cervejam que recebem conselhos do merceeiro, e dão conselhos ao jornaleiro... (JACOBS 1961, pag. 60). Em contraste com isso, ruas e calçadas sem essa relação de "comprometimento pessoal" se tornariam vazias, frias e inseguras.
Nos bairros o ideal seria que não existisse divisão de setores, e que se desenvolvesse uma rede de relações entre as pessoas, e que as pessoas trabalhassem em seus próprios bairros.

Condições para a diversidade urbana
O distrito deve atender a mais de uma função principal. Estas devem garantir a presença de pessoas que saiam de casa em horários diferentes e estejam nos lugares por motivos diferentes (JACOBS 1961, pag. 165). A cidade deve ter diferentes tipos de edificações, raças e níveis sócio econômicos da população para que haja pessoas nas ruas a qualquer hora.
A maioria das quadras dever ser curtas, ou seja, as ruas e as oportunidades de virar a esquina devem ser frequentes (JACOBS 1961, pag. 165). Quadras curtas proporcionam a pessoas poderem transitar por ruas diferentes, não dependendo sempre de uma rua principal, dessa forma o movimento seria destruído, encurtando as distancias e criando diversidade por que geraria usos diferentes de combinações.
O distrito dever ter uma combinação de edifícios com idades e estados de conservação variados e incluir boa porcentagem de prédios antigos (JACOBS 1961, pag 207). A cidade precisa de prédios de todas as idades, para atrair pessoas de rendimentos diversos, sejam eles altos, médios ou baixos. E para atrair pequenas empresas que possam arcar com os custos dos aluguéis.
O distrito precisa ter concentração suficientemente alta de pessoas, sejam quais forem seus propósitos. Isso inclui pessoas cujo propósito é de morar lá (JACOBS 1961, pag. 221). Para a cidade ter diversidade ela precisa ter alta densidade, ou grande concentração de pessoas morando, para que a cidade se desenvolva e traga infraestrutura . Também para que aja pessoas circulando em diferentes horários.

 Força de Decadência e Recuperação
É comum vermos bairros, ruas e centros que eram bem sucedidos se degenerarem com o tempo. O que causa a autodestruição da diversidade é o sucesso econômico. Por que a razão da diversidade em determinadas áreas é a oportunidade econômica e a atratividade. Porém quando essa diversidade se desenvolve de maneira descontrolada, muitos dos que competem pelo espaço são vencidos, e abandonam o local tornando-o de uso exclusivo de certo tipo de produtos, fazendo com que o local se torne monótono. A solução para isso não acontecer seria aumentar os impostos dessas áreas e mesclar edifícios públicos e semi públicos.
Lugares onde há usos únicos, tem uma característica comum: formam fronteiras ou limites. Uma área sem empreendimentos econômicos, se torna improdutiva e se deteriora, e torna-se perigosa. A solução seria procurar usos adequados a zona de fronteira e fazer uma relação entre eles, concentrando pessoas perto dessas zonas de fronteira.
Jane Jacobs também se preocupa em apresentar estratégias necessárias para poder financiar as melhorias urbanas e superar os cortiços. Construir conjuntos habitacionais e retirar as pessoas dos cortiços não é a solução. Mas os próprios moradores, por livre escolha com o poder publico deveriam se preocupar e transformar o lugar onde moram.
Para que sejam feitas as intervenções nas cidades é necessário dinheiro, seja ele de créditos de instituições de empréstimos ou aquela que o governo oferece por meio de receita tributaria ou de investimentos do submundo, por assim dizer. Mas o principal problema é a má aplicação desse dinheiro. O capital especulativo é despejado numa área de forma concentrada, produzindo mudanças drásticas. Em contra partida esse capital apenas goteja em localidades não encaradas como prioridade (JACOBS 1961, pag. 327). Em suma, o capital é aplicado em apenas uma parte da cidade onde se possa obter em troca, o lucro.

Táticas diferentes
Para a subvenção de moradias a autora sugere um método chamado de renda garantida. Para aquelas pessoas cujas circunstâncias não permitira pagar por moradias da iniciativa privada. Esse método propiciaria novas construções diversificadas, não padronizadas, em bairros boicotados. Os moradores pagariam um financiamento proporcional a renda em forma de aluguel.
A autora culpa a erosão das cidades aos automóveis. Ela mostra que a solução para o transito não é criar novos sistemas viários ou separar os pedestres dos automóveis, mas sim diminuir o numero de automóveis nas ruas. Ela acrescenta "quanto mais áreas monótonas, planejadas ou espontâneas existirem, maior se torna a pressão do transito sobre os distritos movimentados (JACOBS 1961, pag 397). As pessoas se tornaram dependentes dos automóveis, de maneira a não saírem mais a pé, deixando assim as ruas onde moram vazias.
Jane Jacob mostra que não funciona pensar na cidade ou querer transformá-la numa obra de arte. Mas o ideal é que haja ordem visual nas ruas, ou fazer recortes entre as ruas para que elas não pareçam distantes.
Nos capítulos finais a autora retoma todos os pontos e mostra que a aplicação deles junto com usos combinados é que vão fazer a cidade funcionar. E para isso é preciso ter uma boa gestão e um planejamento competente, junto com inteligência.

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